O Ilustre Advogado Paulista JAYME VITA ROSO oferece a um público mais largo e sob a forma perene de livro artigos originalmente publicados na Revista MercadoComum. Talvez, mais do que artigos, melhor seria nominar a estes textos ensaios, dada a profundidade reflexiva que os caracteriza.
A leitura da obra suscita admiração pela multiplicidade de interesses e temas enfrentadas pelo autor, que, como verdadeiro Renaissance Man não hesita em desbravar os campos da história, economia, ecologia e literatura. A erudição do escritor revela-se também na segurança com que invoca, em quase todos os capítulos, as letras estrangeiras, em especial francesas.
Os textos especificamente jurídicos deixam antever, igualmente, o gosto do advogado pela abordagem multidisciplinar das questões do direito, bem como a sua renúncia a abstrações em favor de análises legais construídas à luz da realidade social.
A riqueza da obra advém, também, da combinação equilibrada entre assuntos da mais candente atualidade, reminiscências pessoais e reflexões históricas e temas atemporais.
A polifonia dos textos, no entanto, é unificada e harmonizada por determinados traços e marcas que se repetem em todos.
Em primeiro lugar, as palavras de Vita Roso deixam transparecer uma profunda base filosófica e uma preocupação ética constante, a fornecer diretrizes e valores para a análise crítica dos temas de cada capítulo. O autor resgata a figura do advogado como intelectual e do jurista como humanista.
Em segundo lugar, percebe-se ao longo de toda a obra um envolvimento pessoal do autor com as posições que postula. Em lugar de abordagens áridas ou burocráticas, há uma carga subjetiva muito rica em cada capítulo, expressa, por vezes, na defesa enfática de ideais ? como a defesa do Rule of Law -, por vezes em expressões do mais puro lirismo.
Em conclusão, a leitura da presente obra é enriquecedora não apenas pela alta carga informativa dos textos que a compõem, mas também pela riqueza argumentativa e pela forma em que as idéias do autor são expressas. Pode-se discordar de algumas ou até de várias posições defendidas pelo escritor, mas sempre se reconhecendo o rigor de seu raciocínio e a firmeza de suas convicções.
Vita Roso afirma que ?o jurista, também enquanto intelectual, colaborando na sobrevivência do regime democrático laico e republicano, ajudará a sociedade pela sua mais ampla compreensão dos fatos e dos fenômenos sociais?.
A presente obra é evidência palpável e material de que o autor segue desempenhando rigorosamente a elevada missão que atribui à classe dos juristas.
- Ruy Pereira Camilo, Corregedor Geral da Justiça do Estado de São Paulo.
A leitura da obra suscita admiração pela multiplicidade de interesses e temas enfrentadas pelo autor, que, como verdadeiro Renaissance Man não hesita em desbravar os campos da história, economia, ecologia e literatura. A erudição do escritor revela-se também na segurança com que invoca, em quase todos os capítulos, as letras estrangeiras, em especial francesas.
Os textos especificamente jurídicos deixam antever, igualmente, o gosto do advogado pela abordagem multidisciplinar das questões do direito, bem como a sua renúncia a abstrações em favor de análises legais construídas à luz da realidade social.
A riqueza da obra advém, também, da combinação equilibrada entre assuntos da mais candente atualidade, reminiscências pessoais e reflexões históricas e temas atemporais.
A polifonia dos textos, no entanto, é unificada e harmonizada por determinados traços e marcas que se repetem em todos.
Em primeiro lugar, as palavras de Vita Roso deixam transparecer uma profunda base filosófica e uma preocupação ética constante, a fornecer diretrizes e valores para a análise crítica dos temas de cada capítulo. O autor resgata a figura do advogado como intelectual e do jurista como humanista.
Em segundo lugar, percebe-se ao longo de toda a obra um envolvimento pessoal do autor com as posições que postula. Em lugar de abordagens áridas ou burocráticas, há uma carga subjetiva muito rica em cada capítulo, expressa, por vezes, na defesa enfática de ideais ? como a defesa do Rule of Law -, por vezes em expressões do mais puro lirismo.
Em conclusão, a leitura da presente obra é enriquecedora não apenas pela alta carga informativa dos textos que a compõem, mas também pela riqueza argumentativa e pela forma em que as idéias do autor são expressas. Pode-se discordar de algumas ou até de várias posições defendidas pelo escritor, mas sempre se reconhecendo o rigor de seu raciocínio e a firmeza de suas convicções.
Vita Roso afirma que ?o jurista, também enquanto intelectual, colaborando na sobrevivência do regime democrático laico e republicano, ajudará a sociedade pela sua mais ampla compreensão dos fatos e dos fenômenos sociais?.
A presente obra é evidência palpável e material de que o autor segue desempenhando rigorosamente a elevada missão que atribui à classe dos juristas.
- Ruy Pereira Camilo, Corregedor Geral da Justiça do Estado de São Paulo.
