O frio cortava o rosto. O som que vinha da freeway era de carros que não se importavam com seu sofrimento e seu despreparo, muito menos para os choros e xingamentos do homem ao seu lado, na cadeira de rodas. A noite havia se instalado e, em algum ponto da Virgínia, William experimentava seu primeiro dia nos Estados Unidos da América, a terra que, para ele, era tão ?prometida? como fora Israel para o povo de Deus.
Sentia, porém, que era na própria terra prometida que passaria pelo deserto.Não sabia para onde ir, não sabia se deveria voltar, não sabia seguir adiante. Mas precisava agir.
O jovem de apenas 18 anos pensou em voltar, conversar com o médico e pedir-lhe ajuda. Para isso, precisava de coragem. Sair do papel de espectador era necessário.
A hora havia chegado. Não chegara até ali, depois de anos sonhando com aquela oportunidade, para chorar à beira de uma estrada como um
desabrigado qualquer.
Aliás, desabrigado sim, mas com uma imaginação regada a romances ingleses e a todas as peripécias que personagens mil podiam lhe emprestar ou, quem sabe, inspirar.
Reuniu forças, deixou o velho praguejando contra o mundo e voltou à clínica que o expulsara porta afora. Sabia que não estava só e que podia sempre recorrer à fé em algo melhor ,mesmo que sua goiabeira ,altar de tantas preces, estivesse a centenas, milhares de quilômetros distante. Em, praticamente, ?outro mundo?.
Alguém precisava andar. Alguém precisava voar.
Sempre que Wesley me contava esta história, eu dava altas risadas e lhe dizia: isso dá uma minissérie!
Wolf Maya, ator e diretor de teatro e televisão.
Uma história bem traçada, humana, humorada e deliciosamente bem contada, que trata da delicada interação dos opostos rumo ao desconhecido, numa superação sobre-humana, física e emocional. Para nunca se duvidar do universo e com direito a fortes emoções e torcida até o final!
Selminha Barbosa Lima Publisher premiada Jabuti em 2011 ?Zélio ? 50 anos de uma aventura visual?, Barbosa Lima Editores.
Esta é uma obra que fala da busca por liberdade, da tenacidade de propósitos e da vontade de se chegar aonde os sonhos nos projetam. O autor nos brinda com personagens transparentes, honestos e incrivelmente reais. Talvez, por ser baseado em fatos que realmente ocorreram com Wesley, que conheço pessoalmente, eu consigo ver muito dele em cada página. É, literalmente, um livro aberto em seus relatos.
Lilian Bomeny, artista plástica.
Tive a honra de ler, ainda em rascunho, o que viria a ser este livro. Imediatamente fui absorvido pelo enredo que se abria à minha frente. Era a magia do romance de nossas vidas. Eu me identificava com o comportado narrador que desejava ganhar o mundo e mais ainda com seu antagonista que, mesmo sobre uma cadeira de rodas, ensinou o jovem rapaz a andar e a experimentar seus ?romances ingleses?. Não pude deixar de ver esta história e seus personagens tão genuinamente humanos adaptados para cinema, teatro ou televisão.
Cleto Baccic, ator.
Wesley Sathler é um homem de palavras e de palavra. Reafirma, em seu novo livro, o belo ser humano que sabe se expressar com singular qualidade. Essa narrativa é tecida em crítica afiada de costumes e épocas e questionamentos não menos corrosivos. A leitura é leve, mas o autor compromete-se e expõe a verdade de suas vivências e reflexões. Isso é, para dizer o mínimo, muito bom.
Leonardo Tristão, empresário.
Sentia, porém, que era na própria terra prometida que passaria pelo deserto.Não sabia para onde ir, não sabia se deveria voltar, não sabia seguir adiante. Mas precisava agir.
O jovem de apenas 18 anos pensou em voltar, conversar com o médico e pedir-lhe ajuda. Para isso, precisava de coragem. Sair do papel de espectador era necessário.
A hora havia chegado. Não chegara até ali, depois de anos sonhando com aquela oportunidade, para chorar à beira de uma estrada como um
desabrigado qualquer.
Aliás, desabrigado sim, mas com uma imaginação regada a romances ingleses e a todas as peripécias que personagens mil podiam lhe emprestar ou, quem sabe, inspirar.
Reuniu forças, deixou o velho praguejando contra o mundo e voltou à clínica que o expulsara porta afora. Sabia que não estava só e que podia sempre recorrer à fé em algo melhor ,mesmo que sua goiabeira ,altar de tantas preces, estivesse a centenas, milhares de quilômetros distante. Em, praticamente, ?outro mundo?.
Alguém precisava andar. Alguém precisava voar.
Sempre que Wesley me contava esta história, eu dava altas risadas e lhe dizia: isso dá uma minissérie!
Wolf Maya, ator e diretor de teatro e televisão.
Uma história bem traçada, humana, humorada e deliciosamente bem contada, que trata da delicada interação dos opostos rumo ao desconhecido, numa superação sobre-humana, física e emocional. Para nunca se duvidar do universo e com direito a fortes emoções e torcida até o final!
Selminha Barbosa Lima Publisher premiada Jabuti em 2011 ?Zélio ? 50 anos de uma aventura visual?, Barbosa Lima Editores.
Esta é uma obra que fala da busca por liberdade, da tenacidade de propósitos e da vontade de se chegar aonde os sonhos nos projetam. O autor nos brinda com personagens transparentes, honestos e incrivelmente reais. Talvez, por ser baseado em fatos que realmente ocorreram com Wesley, que conheço pessoalmente, eu consigo ver muito dele em cada página. É, literalmente, um livro aberto em seus relatos.
Lilian Bomeny, artista plástica.
Tive a honra de ler, ainda em rascunho, o que viria a ser este livro. Imediatamente fui absorvido pelo enredo que se abria à minha frente. Era a magia do romance de nossas vidas. Eu me identificava com o comportado narrador que desejava ganhar o mundo e mais ainda com seu antagonista que, mesmo sobre uma cadeira de rodas, ensinou o jovem rapaz a andar e a experimentar seus ?romances ingleses?. Não pude deixar de ver esta história e seus personagens tão genuinamente humanos adaptados para cinema, teatro ou televisão.
Cleto Baccic, ator.
Wesley Sathler é um homem de palavras e de palavra. Reafirma, em seu novo livro, o belo ser humano que sabe se expressar com singular qualidade. Essa narrativa é tecida em crítica afiada de costumes e épocas e questionamentos não menos corrosivos. A leitura é leve, mas o autor compromete-se e expõe a verdade de suas vivências e reflexões. Isso é, para dizer o mínimo, muito bom.
Leonardo Tristão, empresário.
