Em Cadeiras Proibidas, Ignácio de Loyola Brandão diz muito desde uma época em que pouco se podia dizer. Publicado inicialmente em 1976, tempo em que o Brasil passava por momentos de medo e censura por causa da ditadura, o livro narra histórias que falam da realidade - do Cotidiano, do Corpo, do Clima, do Mundo, da Indagação, da Descoberta, da Ação e da Vida - escondendo-a através do fantástico. Resultado? Histórias que surpreendem o leitor, até hoje, desde a estranheza causada por seus títulos - O homem cuja orelha cresceu, O homem que dissolvia xícaras, O homem que atravessava portas de vidro - até as cenas surrealistas descritas e os finais intrigantes, questionadores ou, simplesmente, lacônicos e insólitos. Estava contando os dedos, para saber se tinha cinco ou seis, quando viu, no banco a sua frente, um homem contando os cabelos.
Cadeiras proibidas
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