Esta história narra a convivência de uma empregada doméstica na família de brancos. Seus esforços para cursar Direito e se tornar excelente advogada e integrante da família. Dizem que de todo sofrimento retira-se uma boa lição e da resistência nasce o gingado do corpo; Quem não sabe que o “serviço de preto” era uma forma de resistência e protesto, de se opor ao poder senhorial, por isso os escravos não realizavam nada além do necessário, e ganharam a fama de serem preguiçosos incompetentes e incapazes. Mas na realidade, ser capaz, competente e trabalhador eram o forte da raça que apesar de duras provas conseguia ultrapassar em muito seus patrões. O que se observa através de gerações, que esses ditos populares possuem postura que incita o menosprezo às pessoas de cor para diminuir a sua capacidade criativa. Às vezes essas expressões são usadas, como uma espécie de “racismo velado”. Como na expressão “Preto de alma branca”, que é usada como um “elogio”, mas na verdade é uma afirmação racista, pois sugere que o negro para ser aceito, deve portar-se como um branco. O negro “preto de alma branca” é tolerado, é uma exceção, pois nega sua própria alma e aceita a superioridade do branco. Assim como o seu oposto “branco de alma negra” é usado para pessoas brancas que se portam mal.
Cafuringa: O Anjo Negro
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