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    Caminhos do Islã

    Por Marco Lucchesi
    Existem 8 citações disponíveis para Caminhos do Islã

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    A cultura e a religião islâmicas sempre foram vítimas da incompreensão e do preconceito ao longo dos séculos. O desconhecimento da riqueza e complexidade do pensamento islâmico pode ser apontado como a principal causa da intolerância com que os ocidentais tratam tudo que se refere ao Oriente. Com isso, o poeta e tradutor Marco Lucchesi empenhou-se em organizar um volume voltado para uma profunda compreensão do Islã, capaz de oferecer ao leitor uma perspectiva abrangente dos muitos e diferentes aspectos religiosos, históricos e culturais do mundo muçulmano. CAMINHOS DO ISLÃ reúne textos assinados por grandes especialistas ocidentais que passaram boa parte da vida nos livros e terras orientais, levados por um dos desafios deste século ? estabelecer o diálogo entre diferentes culturas e dar fim à visão parcial e negativa de que são vítimas as culturas do Oriente, diante da arrogância do pensamento ocidental. O autor inicia com um ensaio no qual segue um itinerário de adesão aos excluídos do Marrocos ao Irã. Refletindo sobre a importância que o deserto teve para sua paixão pela língua arábica e para a descoberta do Islã, Lucchesi consegue mostrar como o mundo islâmico pode se abrir ao ocidental interessado em conhecer as riquezas de uma cultura milenar.
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    Citações de Caminhos do Islã

    Eis por que o sacrifício voluntário dos homens, e mais particularmente dos jovens, pela causa da fé e da justiça é para os xiitas devotos um ato natural: tão natural para eles que foi incompreendido para os observadores ocidentais durante a guerra entre Irã e Iraque.

    idéia de Oriente foi criada e seqüestrada por um conjunto de ideologias ocidentais, marcadamente capitalista, através de um pensamento quebrado, em partes desarticuladas, considerando-se o Levante inepto para nossos padrões estéticos e intelectuais.

    A própria raiz da palavra Islã refere-se à “submissão” a Deus, sendo o muçulmano (muslim) aquele que se submete a Deus.

    Se o Ocidente é Acidente, e não Destino, se é Parte, e não Todo, como pode outorgar a si mesmo a condição de Leitor ideal do que se passa nas areias do Tchad ou nas mesquitas da Caxemira?

    Os principais profetas legisladores são Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Muḥammad.

    E fui me aproximando aos poucos de um mundo sem fronteiras, o deserto. Quem vive uma só noite no Saara ou na Judéia não pode não se enamorar de um céu tremendamente carregado de estrelas. Parecem dispostas a se desprender do frágil firmamento. Lembro-me da leitura dos sonhos, de Ibn Sīrīn: “Pegar uma estrela nas mãos é testemunho do nascimento de uma criança nobre. Ver as estrelas caírem no deserto simboliza a fuga diante do inimigo. Ver as estrelas girarem à volta é sinônimo de viagem.” Não sei o que me disseram as estrelas físicas. Sei que os sonhos e as noites são os lábios de uma verdade impossível. E não há nada que supere o verbo reticente do deserto.

    “se os caminhos são diversos, o objetivo é o mesmo. São vários os caminhos que levam à Kaaba. Para muitos, o caminho passa por Bizâncio; para outros, pela Síria e pela Pérsia; para outros, ainda, pela China, pela Índia ou pelo Iêmen. Os caminhos são diversos, mas todos os corações são unânimes quanto à Kaaba.”

    Dois estudiosos iranianos estavam discutindo sobre religião. Um deles perguntou ao outro. “Afinal de contas, quem irá para o paraíso?” O outro, um poeta bem conhecido pelo seu senso de humor, respondeu: “Bem, é realmente muito simples. Em primeiro lugar, todas as religiões fora o Islã são obviamente falsas, portanto não devemos considerá-las. Sobra, então, o Islã. Todavia, entre os muçulmanos, alguns são xiitas e outros sunitas, e nós sabemos que os sunitas desviaram-se do caminho único e serão jogados no inferno. Sobram, então, os xiitas. Todavia, entre os xiitas existe o povo comum e os ulama. Todos sabem que o povo comum não se importa com Deus ou com a religião, portanto, queimarão no Fogo. Sobram, então, os ulama. Todavia, os ulama só se tornaram ulama por serem os senhores do povo comum. Sobram, portanto, eu e você. E eu não tenho lá muita certeza quanto a você.”

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