Capitalismo e escravidão
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Eis aí, portanto, a origem da escravidão negra. A razão foi econômica, não racial; não teve nada a ver com a cor da pele do trabalhador, e sim com o baixo custo da mão de obra.
A ascensão e queda do mercantilismo é a ascensão e queda da escravidão.
O ataque aos fazendeiros das Índias Ocidentais era mais do que um ataque à escravidão. Era um ataque ao monopólio. Seus adversários não eram somente os humanitaristas, mas também os capitalistas.
Assim, a escravidão negra foi apenas uma solução, em certas circunstâncias históricas, para o problema de mão de obra no Caribe. Açúcar significava mão de obra — às vezes essa mão de obra foi escrava, outras vezes foi nominalmente livre; às vezes negra, outras vezes branca, indígena ou amarela. A escravidão não implicava de maneira nenhuma e em nenhuma acepção científica a inferioridade do negro. Sem ela, o grande desenvolvimento das fazendas canavieiras do Caribe, entre 1650 e 1850, teria sido impossível.
A escravidão não nasceu do racismo: pelo contrário, o racismo foi consequência da escravidão. O trabalho forçado no Novo Mundo foi vermelho, branco, preto e amarelo; católico, protestante e pagão.