Esta obra apresenta pela primeira vez ao público de língua portuguesa a edição das Cartas de Mozart, da versão publicada, em 1888, por Henri de Curzon. Das traduções conhecidas essa é a mais completa (contém 300 cartas) e também é a única que comporta um índice musical das obras citadas pelo próprio Mozart na sua correspondência, e um índice onomástico (com comentários sobre os personagens da época), e 850 notas, que são dados históricos. A edição conservou-se fiel à edição francesa, pois esta nos fornece informações preciosas sobre o ambiente musical e social da época, sobre as circunstâncias de composição das principais obras de Mozart, sobre os seus intérpretes, amigos e protetores, enfim, nos coloca de maneira viva e coloquial em contato com o Anjo da música. Desde as primeiras cartas, datadas da sua primeira viagem à Itália, em 1769, até a última de setembro de 1791, pouco antes de sua morte, existe uma única linguagem: a Música. Mozart falava Música, o que pode, talvez, explicar a perfeição igual das obras de sua mais tenra juventude e das da maturidade de A flauta mágica e do Réquiem. Nas sua Cartas, Mozart aborda todos os aspectos da vida de um músico; desde a criação até a realização das obras estamos em contato permanente com o compositor, o intérprete, o professor e até o produtor, como se diria hoje.
Cartas de Mozart
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