Ainda menino, vivendo na roça com meus pais e mal sabendo assinar meu nome, eu sonhava ser escritor. O dia em que me escapuliu tamanha pretensão, fui motivo de risos e troças de meus companheiros de escola.
Lembro que tomava um livro nas mãos e, se nele constasse a foto do autor, ficava admirando-a, como se ali estivesse a imagem de um ser de outro mundo.
Um pouco mais e minha querida professora Zilda Maziolli ensinou-me a ler e a escrever fluentemente. A vontade de escrever aumentou: inventava títulos e ia desenvolvendo histórias criadas por minha imaginação. Tenho, ainda, muitos cadernos assim aqui comigo. Deleitava-me fingir ser escritor!
E lá foi o tempo caminhando! ... Editei meu primeiro livro...
Tempos depois, Vito Milesi fez parte de minha vida literária. Ele dizia que talvez eu pudesse ser escritor, não pelo que eu já havia escrito, mas pelo que eu demonstrava poder escrever mais adiante. Segundo ele, eu havia surrupiado algumas migalhas literárias que a graça dos céus andara distribuindo a alguns eleitos da Literatura.
Animado, escrevi uma poesia, montei-a num cartão e mostrei a ele:
Ele olhou, bateu-me no ombro e foi enfático:
? Não entre por este caminho. Escreva contos e romances. Você é melhor contando histórias.
Como era meu verdadeiro amigo e num verdadeiro amigo a gente confia e acredita, esqueci os versos e, ainda hoje, continuo seguindo seus conselhos. Portanto, se não gostar de meus causos e contos, reclame com ele: Vito Milesi - Rua das Estrelas - Paraíso - Céu.
Lembro que tomava um livro nas mãos e, se nele constasse a foto do autor, ficava admirando-a, como se ali estivesse a imagem de um ser de outro mundo.
Um pouco mais e minha querida professora Zilda Maziolli ensinou-me a ler e a escrever fluentemente. A vontade de escrever aumentou: inventava títulos e ia desenvolvendo histórias criadas por minha imaginação. Tenho, ainda, muitos cadernos assim aqui comigo. Deleitava-me fingir ser escritor!
E lá foi o tempo caminhando! ... Editei meu primeiro livro...
Tempos depois, Vito Milesi fez parte de minha vida literária. Ele dizia que talvez eu pudesse ser escritor, não pelo que eu já havia escrito, mas pelo que eu demonstrava poder escrever mais adiante. Segundo ele, eu havia surrupiado algumas migalhas literárias que a graça dos céus andara distribuindo a alguns eleitos da Literatura.
Animado, escrevi uma poesia, montei-a num cartão e mostrei a ele:
Ele olhou, bateu-me no ombro e foi enfático:
? Não entre por este caminho. Escreva contos e romances. Você é melhor contando histórias.
Como era meu verdadeiro amigo e num verdadeiro amigo a gente confia e acredita, esqueci os versos e, ainda hoje, continuo seguindo seus conselhos. Portanto, se não gostar de meus causos e contos, reclame com ele: Vito Milesi - Rua das Estrelas - Paraíso - Céu.