Chico Buarque: Para seguir minha jornada
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“Minha adolescência foi um circo de influências e tentativas. Quis ser palhaço, bombeiro, intelectual, jogador de futebol, padre, deputado, ladrão de automóveis, galã e arquiteto. Nada deu certo, e acabei mesmo tocando violão”,
Quando Donga registrou seu samba “Pelo telefone” na Biblioteca Nacional, convertendo-o na primeira música do gênero a nascer oficialmente, Ismael Silva contestou. Disse que a música de Donga era maxixe e não samba, e contra-atacou com “Se você jurar”.
Tenho músicas feitas à la Ataulfo, pelo menos uma claramente, que é ‘Quem te viu, quem te vê’.
“Amélia”, “Quando o samba acabou” e “João Valentão”, de Ataulfo Alves e Mário Lago, Noel Rosa e Dorival Caymmi.
C erta vez ouvi no rádio o apresentador fazer um curioso convite aos ouvintes. Ele disse: “Imaginem o Brasil sem Chico Buarque de Hollanda.” Lançou o desafio e em seguida soltou a canção “Futuros amantes”. Não sei quanto aos ouvintes, mas me deu a sensação de que os dois, Chico e Brasil, eram inseparáveis. Que mil anos antes de o Brasil o conhecer, sua música já rondava estas terras, esperando em silêncio, num fundo de armário.
“Eu escrevi quatrocentas canções e Dorival Caymmi, setenta. Mas ele tem setenta canções perfeitas e eu não”, declarou, certa vez, Caetano Veloso.
Parceiro de euforias e desventuras, amigo de todos os segundos, generosidade sistemática, silêncios eloquentes, palavras cirúrgicas, humor afiado, serenas firmezas, traquinas, as notas na polpa dos dedos, o verbo vadiando na ponta da língua – tudo à flor do coração, em carne viva… Cavalo de sambistas, alquimistas, menestréis, mundanas, olhos roucos, suspiros nômades, a alma à deriva, Chico Buarque não existe, é uma ficção – saibam. Inventado porque necessário, vital, sem o qual o Brasil seria mais pobre, estaria mais vazio, sem semana, sem tijolo, sem desenho, sem construção. CALABAR, EM DOIS ATOS