O sinal para os pedestres se abre. As pessoas que esperam nas calçadas iniciam então a travessia. Em meio àquela multidão, duas delas cruzam os olhares, julgam se conhecer, mas continuam seu percurso levando apenas a dúvida consigo.
Esta foi a situação escolhida pelo autor Samir Mesquita para o desafio de Noemi Jaffe, curadora do Selo JOTA: escolher uma história banal e escrevê-la das mais diversas formas e pontos de vista.
Em 40 diferentes versões desta cena tão repetida no cinema e comum em nossas vidas, o autor explora formas como prosa, poesia, diálogo, reportagem, depoimento, entrevista e uma quase epopeia, e apresenta personagens como um aluno em um curso de roteiro, um filho que julga reconhecer o torturador do pai, ou um pai que desconfia ter reconhecido uma filha abandonada, um trabalhador refém de uma rotina, uma mulher em terapia, uma bailarina russa, entre outros tantos.
?Clichê? é assim um livro que busca na repetição uma forma de explorar o novo. E que tenta fugir a cada página da palavra que lhe dá título.
A ideia original do Selo JOTA partiu do pioneiro e consagrado Oulipo, grupo de escritores entre os quais se incluíam Italo Calvino, Raymond Queneau e Georges Perec. Todos os livros do JOTA partem de um desafio, de restrições narrativas que, por paradoxal que pareça, atuam de maneira a incrementar o texto ficcional.
Esta foi a situação escolhida pelo autor Samir Mesquita para o desafio de Noemi Jaffe, curadora do Selo JOTA: escolher uma história banal e escrevê-la das mais diversas formas e pontos de vista.
Em 40 diferentes versões desta cena tão repetida no cinema e comum em nossas vidas, o autor explora formas como prosa, poesia, diálogo, reportagem, depoimento, entrevista e uma quase epopeia, e apresenta personagens como um aluno em um curso de roteiro, um filho que julga reconhecer o torturador do pai, ou um pai que desconfia ter reconhecido uma filha abandonada, um trabalhador refém de uma rotina, uma mulher em terapia, uma bailarina russa, entre outros tantos.
?Clichê? é assim um livro que busca na repetição uma forma de explorar o novo. E que tenta fugir a cada página da palavra que lhe dá título.
A ideia original do Selo JOTA partiu do pioneiro e consagrado Oulipo, grupo de escritores entre os quais se incluíam Italo Calvino, Raymond Queneau e Georges Perec. Todos os livros do JOTA partem de um desafio, de restrições narrativas que, por paradoxal que pareça, atuam de maneira a incrementar o texto ficcional.