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    Como envelhecer

    Por Anne Karpf
    Existem 10 citações disponíveis para Como envelhecer

    Sobre

    Parte da coleção The School of Life

    Você mentiria a sua idade?

    A sociedade tem um enorme medo de envelhecer. A velhice passou a ser um problema biomédico, algo a ser evitado a todo custo ? e quem sabe um dia extinto pela medicina. Anne Karpf nos encoraja a uma mudança de narrativa.
    Nossa percepção sobre a idade é histórica e culturalmente definida. Usando como fonte diversos estudos de caso, a autora tenta quebrar o paradigma negativo e sugere que o passar dos anos pode ser enriquecedor e trazer imenso crescimento. Se reconhecemos essa passagem como parte inevitável da condição humana, o grande desafio de envelhecer passa a ser simplesmente o desafio de viver.
    Em Como envelhecer aprendemos que ficar velho não tem a ver com a forma física, mas com estar determinado a viver plenamente em qualquer idade ou fase da vida.
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    Citações de Como envelhecer

    Desapegar-se de velhas narrativas pode ser extremamente doloroso; envolve luto pelo que nunca aconteceu assim como pelo que aconteceu, e admitir fracasso, pontos de vista errados e decisões equivocadas. Ainda mais imperdoável, exige que reconheçamos que não controlamos o desenrolar da vida.

    Isso sugere que atividade física, trabalho ou um interesse apaixonado por alguma coisa, assim como manutenção consciente de contatos sociais, enriquecem o processo de envelhecimento.

    Ser capaz de tolerar um pouco de tristeza e sofrimento pelas perdas necessárias é um recurso humano vital que nos ajuda a envelhecer — em qualquer idade.

    Envelhecer é viver e viver é envelhecer, e ser anti-idade (como muitos produtos, cheios de orgulho, dizem ser) é o mesmo que ser antivida.

    “Não há nada trágico em ter 50 anos. A não ser que você esteja tentando ter 25.” — Crepúsculo dos deuses (1950)

    As pessoas que envelhecem melhor são aquelas que viajam carregando menos coisas, que são capazes de se livrar das ideias fixas às quais se apegaram em uma etapa da vida quando veem que não são mais adequadas. É necessária certa flexibilidade de espírito.

    Se eu pudesse viver a minha vida de novo, eu formaria o hábito de me fazer pensar sobre a morte toda noite. Eu praticaria a lembrança da morte. Não existe nenhuma outra prática que intensifique tanto a vida. A

    “Não há nada trágico em ter 50 anos. A não ser que você esteja tentando ter 25.”

    O luto cria uma espécie de espaço no qual um senso de gratidão pode se desenvolver — gratidão pelo que resta, ou pelo que surgiu no lugar do que foi perdido. Essa capacidade de ser grato por pequenas coisas da mesma forma que por coisas maiores tem de ser cultivada se não vier naturalmente. Podemos zombar daqueles que estão sempre elogiando “uma boa xícara de chá”, ou que, quando vão para a cama à noite, olham para seu dia em busca de coisas para agradecer. Pode parecer um pouco mecânico, mas, se praticado regularmente, aprender a apreciar os pequenos gestos, as pequenas sortes e, igualmente, a ausência de coisas ruins se

    “Oh, Deus! Possa eu estar vivo quando morrer.” Donald Winnicott

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