Publicar artigos em periódicos é, em quase todas as áreas da ciência, um imperativo profissional tanto para cientistas iniciantes quanto para os que estão em meio de carreira ou já estabelecidos. Isto se deve ao rigor com que os artigos são selecionados e à penetração e repercussão que as revistas alcançam nos seus respectivos campos de saber. Em algumas áreas da ciência, as revistas e os artigos científicos não têm o mesmo ?prestígio? que livros e coletâneas de textos, mas mesmo nessas áreas a tendência atual é de crescimento da pressão para publicar artigos em revistas científicas. Só os escritos podem aspirar a algum grau de permanência ou, mais ambiciosamente, durabilidade e impacto, dependendo do seu embasamento e da sua qualidade textual.
Com o crescimento dos programas de pós-graduação no país nos últimos 40 anos, pode-se identificar um aumento na produção científica brasileira tanto em termos absolutos quanto relativos. Se em 1985 os trabalho nacionais equivaliam a 0,5% da produção mundial, hoje já corresponde a 2%. Soma-se a isso o fato de o sistema universitário nacional ser cada vez mais avaliado pela sua produtividade, cabendo às publicações um peso cada vez maior. O famoso imperativo publish or perish acaba fazendo parte real da academia brasileira. Vale lembrar que essa complexidade que envolve a escrita científica já foi abordada por autores consagrados, como Umberto Eco (Como se faz uma tese), que de maneira prática e com senso de humor esquadrinhou linhas básicas para se fazer uma tese.
Este livro não pretender ser um manual, não tem a intenção de ser extensivo, abrangendo todos os aspectos da pesquisa, da escrita e da publicação científicas. Ele nasce da experiência de escrita, pesquisa e orientação dos autores, e também da oferta de uma disciplina sobre a produção de textos científicos, adotada desde 2008 no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. O material aqui apresentado é fruto de uma série de anotações e roteiros de aula usados nessa disciplina. Ele reúne dicas, informações, orientações e sugestões que são úteis a quem pretende seguir, ou que nela já se encontra há algum tempo, a trilha da publicação, especialmente de artigos, mas também de outros textos
Com o crescimento dos programas de pós-graduação no país nos últimos 40 anos, pode-se identificar um aumento na produção científica brasileira tanto em termos absolutos quanto relativos. Se em 1985 os trabalho nacionais equivaliam a 0,5% da produção mundial, hoje já corresponde a 2%. Soma-se a isso o fato de o sistema universitário nacional ser cada vez mais avaliado pela sua produtividade, cabendo às publicações um peso cada vez maior. O famoso imperativo publish or perish acaba fazendo parte real da academia brasileira. Vale lembrar que essa complexidade que envolve a escrita científica já foi abordada por autores consagrados, como Umberto Eco (Como se faz uma tese), que de maneira prática e com senso de humor esquadrinhou linhas básicas para se fazer uma tese.
Este livro não pretender ser um manual, não tem a intenção de ser extensivo, abrangendo todos os aspectos da pesquisa, da escrita e da publicação científicas. Ele nasce da experiência de escrita, pesquisa e orientação dos autores, e também da oferta de uma disciplina sobre a produção de textos científicos, adotada desde 2008 no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. O material aqui apresentado é fruto de uma série de anotações e roteiros de aula usados nessa disciplina. Ele reúne dicas, informações, orientações e sugestões que são úteis a quem pretende seguir, ou que nela já se encontra há algum tempo, a trilha da publicação, especialmente de artigos, mas também de outros textos