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    Como Jesus se tornou Deus

    Por Bart D. Ehrman
    Existem 14 citações disponíveis para Como Jesus se tornou Deus

    Sobre

    Entenda como Jesus Cristo se tornou a figura central do Cristianismo
    Jesus de Nazaré era um judeu de classe baixa dos confins da Galileia, cuja pregação apocalíptica sobre a iminência do fim do mundo e da chegada do reino de Deus o levou à condenação por crime contra o Estado e à morte infame por crucificação em Jerusalém. O homem Jesus tornou-se um dos maiores personagens religiosos da História e
    acabou aclamado como Deus pelos cristãos. Mas Jesus pensava que era Deus? Ele se proclamou assim? Seus discípulos viam-no como tal? O que os primeiros cristãos pensavam dele? A partir dessas perguntas, Bart D. Ehrman narra como Jesus se tornou Deus, separando fatos históricos, visões teológicas e questões de fé.
    O processo da exaltação de Jesus é analisado no contexto dos primórdios do Cristianismo, do desenvolvimento da cristologia e também da época e do lugar em que Jesus viveu, a Palestina do século I d.C., sob o domínio do Império Romano e influenciada pela cultura grega.
    Como Jesus se tornou Deus é um relato fascinante sobre a evolução da cristologia do século I ao século IV. Diferenciando os fatos históricos das questões teológicas e de fé, o autor analisa o que os Evangelhos falam sobre a divindade de Jesus e apresenta as ideias de vários teólogos posteriores, montando um panorama da exaltação de um pregador judeu ao status divino supremo.


    Sobre o autor:
    Bart D. Ehrman é especialista em Novo Testamento e História do Cristianismo Primitivo. É professor de Estudos Religiosos na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e autor de best-sellers sobre Jesus, os Evangelhos do Novo Testamento, os textos apócrifos e o início da fé e Igreja cristãs. Ex-cristão evangélico, agora agnóstico, Ehrman deixou de se interessar pela questão teológica de como Deus se tornou homem, e voltou-se para a questão histórica de como um homem virou Deus.
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    Citações de Como Jesus se tornou Deus

    como Jesus veio a ser considerado Deus? A resposta curta é que tudo teve a ver com a crença de seus seguidores de que ele ressuscitou dos mortos.

    Apolônio viveu alguns anos depois de um Filho de Deus e operador de milagres semelhante de uma diferente região remota do império, Jesus de Nazaré.

    o que tornou Jesus diferente de todos os outros que divulgavam mensagem semelhante foi a afirmação de que ele ressuscitou.

    só duas pessoas conhecidas por seu nome também eram chamadas de “Filho de Deus”. Uma era o imperador romano — a começar por Otaviano, ou César Augusto — e a outra era Jesus.

    Jesus era um pregador judeu da classe baixa dos cafundós da Galileia rural que foi condenado por atividades ilegais e crucificado por crimes contra o Estado.

    Henoteísmo é a visão de que existem outros deuses, mas existe um só Deus a ser adorado.

    O ORTOPARADOXO CRISTOLÓGICO  Quando se trata da natureza de Cristo — a questão da cristologia —, pode-se apontar passagens claras das escrituras que dizem que ele é Deus. Como vimos, por exemplo, no Evangelho de João, Jesus declara: “Antes de Abraão, eu sou” (João 8:58, invocando o nome de Deus de Êxodo 3), “Eu e o Pai somos um” (10:30), “Quem me vê, vê o Pai” (14:9). E, no final do Evangelho, o desconfiado Tomé declara que Jesus é “meu Senhor e meu Deus” (20:28).  Todavia, outras passagens da Bíblia

    Tertuliano, como Hipólito, também podia apelar para as escrituras:  De minha parte, cito a passagem onde o Pai disse ao Filho: “Você é meu Filho, hoje eu gerei você”. Se você quiser acreditar que Ele é tanto o Pai quanto o Filho, mostre-me outra passagem onde seja declarado: “O Senhor disse a Si mesmo: ‘Eu sou meu próprio Filho, hoje eu gerei a mim mesmo’”. (Contra Práxeas 11)

    Mais especificamente, se Cristo é Deus, e Deus-Pai é Deus, em que sentido existe um só Deus? E, caso se acrescente o Espírito Santo à mistura, como fugir da conclusão de que ou Cristo e o Espírito não são Deus, ou de que existem três Deuses?

    No Gênesis, quando Deus cria o primeiro humano, ele diz: “Façamos a humanidade à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (1:26). Contudo, a quem Deus está falando quando diz “nós” e “nossa”? Em Salmos 45:6, Deus está falando com alguém e diz: “Seu trono, ó Deus, persiste para o todo sempre”. Quem é esse outro Deus? Em Salmos 110:1, lemos: “O SENHOR diz a meu Senhor: ‘Sente-se à minha direita e farei de seus inimigos uma banqueta para seus pés’”. Existe mais de um Senhor? Como pode, se, conforme diz Isaías, só existe um?  Mais especificamente, se Cristo

    Cremos em um só Deus, o Pai, todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis;  E em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz de luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, consubstancial com o Pai, por quem todas as coisas vieram a existir, as coisas do céu e as coisas da terra, o qual por nós homens e pela nossa salvação desceu e encarnou, tornando-se humano, sofreu e ressuscitou no terceiro dia, subiu aos céus, virá para julgar os vivos e os mortos;  E no Espírito Santo.  Mas, quanto aqueles que dizem: “Foi quando ele não existia”, e: “Antes de nascer ele não existia”, e que: “Ele veio a existir do nada”, ou que asseguram que o Filho de Deus é de uma hipóstase ou substância diferente, ou está sujeito a alteração e mudança — esses a igreja católica e apostólica anatematiza.153

    Não penso que existam poderes sobrenaturais do mal que controlem nossos governos, ou demônios que tornem nossa vida miserável; não acho que vá acontecer uma intervenção divina no mundo em que todas as forças do mal sejam destruídas de modo permanente; não penso que vá existir aqui na terra um reino utópico futuro governado por Jesus e seus apóstolos. Contudo, penso que existem o bem e o mal; acho que todos nós devemos ficar do lado do bem e penso que devemos lutar vigorosamente contra todo o mal.

    O Cristo de Niceia obviamente está muito longe do Jesus de Nazaré histórico, um pregador apocalíptico itinerante dos cafundós da Galileia rural que ofendeu as autoridades e foi crucificado sem cerimônia por crimes contra o estado.

    Identifico-me especialmente com os ensinamentos éticos de Jesus. Ele ensinou que muito da lei de Deus podia ser resumido no mandamento de “ame o seu próximo como a si mesmo”. Ele ensinou que se deve “fazer aos outros o que gostaria que fizessem a si”. Ensinou que nossos atos de amor, generosidade, misericórdia e bondade devem chegar até “os menores, meus irmãos e irmãs” — isto é, os humildes, os párias, os pobres, os sem-teto, os destituídos. Concordo de todo coração com essas ideias e faço o meu melhor para viver de acordo com elas.

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