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    Como me tornei estúpido

    Por MARTIN PAGE
    Existem 8 citações disponíveis para Como me tornei estúpido

    Sobre



    Antoine, o protagonista deste romance, é um rapaz como muitos outros. Não gosta de ser manipulado, não gosta de explorações colonialistas, não gosta que lhe obriguem estudar assuntos desinteressantes, odeia a burocracia e todas as suas máscaras. Traduzir do aramaico e conhecer a fundo o cinema de Sam Peckinpah e Frank Capra, no entanto, não o levaram muito longe. Por isso, um belo dia, Antoine anuncia a seus amigos mais queridos ? Ganja, Charlotte, Aslee e Rodolphe ? um plano perfeito. Investir na idiotice, como forma de sobrevivência. Depois de tentar o alcoolismo e o suicídio, Antoine está convencido de que só a estupidez lhe permitirá ser plenamente aceito pela sociedade em que vive. E o que pode ser mais estúpido que ganhar dinheiro, muito dinheiro, e gastar em bens de consumo inúteis? Manipulando imagens nonsense deliciosas, verdadeira homenagem a mestres do surrealismo e do humor francês, como Boris Vian, Alfred Jarry e Eric Satie, Martin Page oferece a seus leitores um banquete para a inteligência. Um livro leve, fácil de ler, enganosamente simples, e rico, repleto de minuciosas citações e piadas ao pé do ouvido. Um livro feito sob medida para todos os Antoines que existem por aí.
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    Citações de Como me tornei estúpido

    Quando alguém constata que é um dos poucos que observam princípios morais nas relações humanas, pode ser tentado a cair na imoralidade, não por convicção nem por prazer, mas simplesmente para deixar de sofrer, pois não há maior dor que ser um anjo no inferno, um anjo cercado de diabos por todos os lados.

    “A inteligência é um cavalo louco, é preciso aprender a segurar suas rédeas, a alimentá-lo com boa aveia, a limpá-lo, e, às vezes, a usar o chicote.”

    a inteligência é um duplo mal: ela faz sofrer, e ninguém se dá ao trabalho de considerá-la uma doença.

    “Os homens simplificam o mundo pela linguagem e pelo pensamento, e assim eles têm certezas; e ter certezas é a mais poderosa volúpia neste mundo, muito mais poderosa que o dinheiro, o sexo e o poder reunidos.

    A senhora se suicidou? – perguntou Antoine. – Como você pode ver – respondeu em tom zombeteiro –, eu falhei. – Foi a sua primeira tentativa? – Eu não as conto, isso me deprimiria. Entretanto, tentei de tudo. Mas a cada vez algo ou alguém se interpõe no caminho da minha morte. Quanto tentei afogar-me, um imbecil corajoso me salvou. Ele, aliás, morreu alguns dias depois de pneumonia. É terrível, não? Quando estava pendurada na forca, a corda afrouxou-se. Quanto dei um tiro na têmpora, a bala atravessou o crânio sem tocar o cérebro, sem causar nenhum dano sério. Esvaziei dois vidros de soníferos, mas o laboratório se enganara nas doses e tudo que consegui foi uma sesta de três dias. Há três meses, eu mesma contratei um matador de aluguel para me matar, mas o idiota se enganou e matou a minha vizinha!

    alcoólatras são compreendidos, são cuidados, têm uma consideração médica, humana. Ao passo que ninguém pensa em compadecer-se das pessoas inteligentes:

    ‘É bom pensar, mas é preciso aproveitar a vida.’

    A inteligência torna a pessoa infeliz, solitária, pobre, enquanto o disfarce de inteligente oferece a imortalidade efêmera do jornal e a admiração dos que acreditam no que leem.

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