Como ser mulher

Name: Como ser mulher
Author: Caitlin Moran

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Sobre

Nunca houve época melhor para ser mulher. Elas podem votar, têm a pílula, estão no topo das paradas musicais, são eleitas presidentes e primeiras-ministras e não são acusadas de bruxaria e queimadas desde 1727. Entretanto, algumas perguntinhas incômodas persistem: Os homens no fundo as odeiam? Como elas devem chamar os próprios peitos? Por que as calcinhas estão ficando cada vez menores? E por que as pessoas insistem em perguntar quando elas vão ter filhos? Em Como ser mulher, Caitlin Moran responde a essas e muitas outras perguntas que mulheres modernas no mundo todo estão se fazendo.

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Biografias

Sempre dá para saber quando uma mulher está com o homem errado, porque ela tem muito a dizer a respeito do fato de nada estar acontecendo.

O que é feminismo? Simplesmente a crença de que as mulheres devem ser tão livres quanto os homens, por mais loucas, burras, delirantes, malvestidas, gordas, retrógradas, preguiçosas e presunçosas que sejam.

Então, eis aqui uma maneira rápida de ver se você é feminista ou não. Enfie a mão na calcinha.

Não acho que o fato de as mulheres serem vistas como inferiores seja um preconceito com base no ódio que os homens têm de nós. Quando se olha para a história, é um preconceito baseado em fatos.

E não ache que você não deve estar em cima daquela cadeira berrando “EU SOU FEMINISTA!” se for menino. Um homem feminista é um dos produtos finais mais gloriosos da evolução. Um homem feminista COM TODA A CERTEZA deveria estar em cima de uma cadeira — para que nós, moças, possamos brindar a você, com champanhe, antes de cobiçar loucamente seu corpo. E

Quando uma mulher diz: “Não tenho roupa!”, o que ela realmente quer dizer é: “Aqui não tem nada para quem eu preciso ser hoje”.

Não consigo compreender argumentos antiaborto que se concentram no caráter sagrado da vida. Como espécie, demonstramos de maneira bem abrangente que não acreditamos que a vida é sagrada. A aceitação cheia de indiferença da guerra, da fome, das epidemias, da dor e da pobreza esmagadora da vida toda nos mostra que, independentemente do que possamos dizer a nós mesmos, só fizemos os mais fracos dos esforços para realmente tratar a vida humana como algo sagrado. Eu não compreendo, portanto, por que, em meio a tudo isso, mulheres grávidas — mulheres que tentam tomar decisões racionais sobre seu futuro e, geralmente, sobre o de sua família também — devem estar sujeitas a mais pressão para preservar a vida do que, digamos, Vladimir Putin, o Banco Mundial ou a Igreja Católica.