Contos desta e doutra Vida
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Nunca te vingues, Pedro, porque os maus viverão e basta-lhes viver para se alçarem à dor da sentença cruel que lavram contra eles mesmos…
a nossa obrigação, no mundo íntimo, é viver retamente na prática do bem, com a certeza de que a Lei cuidará de todos.
– Repito-te, outra vez, que quem fere, ante a Lei será também ferido… A quem pratica o mal, chega o horror do remorso… E o remorso voraz possui bastante fel para amargar a vida… Nunca te vingues, Pedro, porque os maus viverão e basta-lhes viver para se alçarem à dor da sentença cruel que lavram contra eles mesmos…
saibamos atender à campanha da paz em si mesma… – Senhor, esclarece-nos por piedade!… Que campanha será essa?!… Jesus, divinamente materializado, espraiou o olhar percuciente na diminuta assembleia e ponderou, triste: – O equilíbrio nasce da união fraternal e a união fraternal não aparece fora do respeito que devemos uns aos outros… Ninguém colhe aquilo que não semeia… Conseguiremos a seara do serviço, conjugando os braços na ação que nos compete; conquistaremos a diligência, aplicando os olhos no dever a cumprir; obteremos a vigilância, empregando criteriosamente os ouvidos; entretanto, para que a harmonia permaneça entre nós, é forçoso pensar e falar acerca do próximo, como desejamos que o próximo pense e fale sobre nós mesmos… E, ante o silêncio que pesava, profundo, o Mestre rematou: – Irmãos, por amor aos fracos e aos aflitos, aos deserdados e aos tristes da Terra, que esperam por nós a luz do Reino de Deus, façamos a campanha da paz, começando pela caridade da língua.
O equilíbrio nasce da união fraternal e a união fraternal não aparece fora do respeito que devemos uns aos outros…
Se encontraste no mundo criaturas que se fizeram diamante descaridoso, martelo impiedoso, pó irônico ou mó sarcástica sobre o teu coração, suporta-as com paciência, por amor daqueles que caminham contigo, e espera, sem desânimo, porque, um dia, transformada a tua alma em celeste clarão, virás à furna terrestre agradecer-lhes as exigências e os infortúnios com que te alçaram à glória dos cimos!…
Somente a compaixão pode salvar-nos, soerguendo-nos do abismo de nossas próprias faltas. Qualquer punição extremada que receitarmos para os outros será como a prisão do ferreiro intransigente. Os laços que armarmos contra o próximo serão inevitável flagelo para nós mesmos.