'Conversar é com eles. Não jogar conversa fora, como se diz hoje, mas jogá-la dentro. [...] O tom das conversas transcritas neste livro atesta o quanto foram prazerosos para os dois interlocutores os encontros que mantiveram. Resta dizer, para comprovar em definitivo que não se tratava de jogar conversa fora, que os diálogos entre Vargas Llosa e Setti foram concebidos para publicação. Vale dizer que se inscrevem no gênero jornalístico da entrevista. O resultado é o gênero entrevista em estado ótimo - entrevistador que quer saber tudo com entrevistado que não esconde nada. Nem drogas e sexo escapam. Nem o indecente convite que, em nome do goveno cubano, o também escritor Alejo Carpentier fez a Vargas Llosa, na ocasião em que este ganhou o prêmio Romulo Gallegos (para os que não conseguem conter a ansiedade, está na página 145).' Do prefácio de Roberto Pompeu de Toledo
Conversas Com Vargas Llosa – Antes e Depois do Nobel
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