As Cores do Nada são a aquarela como Osvaldo Arthur pinta seu arco-íris gente-poeta-menino, oferecendo aos amantes da poesia – "Poesia: procuram-se leitores!" – uma leitura terna, prazerosa e inquietante de quem sabe, com maturidade, se movimentar entre a sensibilidade na apreensão do mundo e a técnica. Jane Tutikian Cores do Nada é o resultado de mais de duas décadas dedicadas à produção literária. Osvaldo Arthur, o Guri de Rio Pardo, convida seu leitor, por meio de seus versos, a perceber os detalhes do dia a dia, as minúcias do cotidiano. Seu universo por vezes remete ao surrealismo, ao ambiente do sonho, ao prisma da loucura, ao olhar da infância. Sua obra revela um leitor assíduo da melhor poesia brasileira, de Mario Quintana, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e até de Olavo Bilac. Paira, ao longo deste Cores do Nada, o valor do passado, do vivido, da memória, da lembrança. O poeta que se constrói no tecer de sua poesia é um poeta lírico, lúdico, crítico e engraçado – o que confere ao seu texto um sopro juvenil. Isso permite que Cores do Nada seja leitura para todos os adolescentes, na idade e no coração. É provável que a poesia de Osvaldo Arthur chegue ao seu ambiente de trabalho, a escola, lugar de seu fazer, do seu estar. Certo também é que os versos deste livro repercutirão na vida de seus leitores, pois estes terão mais uma aquarela para pintar o mundo.
Cores do Nada
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