Por um meu amigo minhoto, que vive lá para cima, sempre confessado, sacramentado e prontinho, como toda a gente católica das províncias, me foi mandado dizer numa carta, que talvez pelo correio seguinte eu receberia uma Crónica da nossa nunca assaz decantada heroína Maria da Fonte, feita (a Crónica bem entendido) por um tio dela, sapateiro no Peso da Régua, sujeito chão e verdadeiro, muito bem conhecido do meu amigo; o qual meu amigo me denunciara ao mestre como a pessoa mais desocupada desta corte, abaixo dos comandantes da Guarda Nacional.
Crónica Certa e muito Verdadeira de Maria da Fonte
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