As raízes da culinária árabe perdem-se no tempo, são milenares. Podemos dizer que a região que foi o berço da civilização, também foi a responsável pelas primeiras tradições culinárias. Tentar definir a origem da cozinha árabe é bastante complicado, alguns acreditam que foram os que povoaram o a região da mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, os responsáveis pela propagação destes hábitos para países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia. Nessa região, entre rios, além da prática da pesca, já utilizavam-se técnicas de irrigação que permitiam e facilitavam o cultivo de legumes, cereais e frutas.Da criação do gado aproveitava-se muito o leite para fazer coalhada e outros derivados.
Com relação a moderna culinária árabe, se assim podemos dizer, ela baseia-se nos seguintes ingredientes :
Carne: carneiro e frango são as mais usadas, enquanto carne bovina e de camelo também são usadas com menor intensidade, juntamente com outros tipos de pássaros e, nas áreas litorâneas, peixes. Carne de porco nunca é comida - para os árabes muçulmanos é tanto um tabu cultural quanto é um alimento proibido sob a lei islâmica, enquanto os cristãos árabes também evitam o alimento, possivelmente por não ter desenvolvido o gosto por ele.1
Laticínios: amplamente utilizados, especialmente as variedades do iogurte e o queijo branco. Manteiga e creme de leite também são utilizados sem cerimônia.
Ervas e especiarias: menta e tomilho (frequentemente numa mistura chamada de za'atar) são muito disponíveis e usados constantemente; a quantidade e os tipos variam de região para região. Muitas das especiarias utilizadas na culinária árabe também são usadas na culinária indiana; isto é resultado de um comércio intenso ocorrido historicamente entre as duas regiões. Algumas das ervas e especiarias utilizadas são o gergelim, o açafrão, o açafrão-da-índia, o alho, o cominho, a canela e o sumagre. Uma mistura de especiarias muito comum é o baharat.
Bebidas: bebidas quentes são mais consumidas do que as frias; o café ocupa o topo da lista, especialmente nos países do golfo Pérsico, embora o chá seja servido na maioria dos países árabes. No Egito o chá é a bebida mais importante.
Grãos: o arroz é um alimento básico, usado para a maior parte dos pratos, e o trigo é a principal fonte usada nos pães, também muito consumidos. O bulgur e a semolina também são muito utilizados.
Legumes: as lentilhas são amplamente consumidas, juntamente com as favas e o grão-de-bico.
Frutas e outros vegetais: esta culinária também utiliza muito diversos vegetais, como por exemplo o pepino, a berinjela, a abobrinha, o quiabo, a cebola além de frutas, especialmente as cítricas. Estes vegetais costumam ser usados como temperos ou entradas. Azeitonas são importante na culinária árabe, juntamente com tâmaras, figos e romãs.
Nozes: pinhões, amêndoas e pistaches são muito consumidos.
Folhas verdes: a salsa e a hortelã são populares como temperos em diversos pratos, enquanto o espinafre e o córcoro (chamado de molokhia, em árabe) são usados noutros.
Molhos: os mais populares incluem diversas combinações de azeite, suco de limão, salsa, alho e tahini (pasta de gergelim). O labaneh, uma espécie de iogurte mais fino, costuma ser temperado com hortelã, cebola e alho, e servido como molho em diversos pratos.
Neste livro você encontrará as principais receitas de salgados e doces desta fabulosa culinária milenar.
Com relação a moderna culinária árabe, se assim podemos dizer, ela baseia-se nos seguintes ingredientes :
Carne: carneiro e frango são as mais usadas, enquanto carne bovina e de camelo também são usadas com menor intensidade, juntamente com outros tipos de pássaros e, nas áreas litorâneas, peixes. Carne de porco nunca é comida - para os árabes muçulmanos é tanto um tabu cultural quanto é um alimento proibido sob a lei islâmica, enquanto os cristãos árabes também evitam o alimento, possivelmente por não ter desenvolvido o gosto por ele.1
Laticínios: amplamente utilizados, especialmente as variedades do iogurte e o queijo branco. Manteiga e creme de leite também são utilizados sem cerimônia.
Ervas e especiarias: menta e tomilho (frequentemente numa mistura chamada de za'atar) são muito disponíveis e usados constantemente; a quantidade e os tipos variam de região para região. Muitas das especiarias utilizadas na culinária árabe também são usadas na culinária indiana; isto é resultado de um comércio intenso ocorrido historicamente entre as duas regiões. Algumas das ervas e especiarias utilizadas são o gergelim, o açafrão, o açafrão-da-índia, o alho, o cominho, a canela e o sumagre. Uma mistura de especiarias muito comum é o baharat.
Bebidas: bebidas quentes são mais consumidas do que as frias; o café ocupa o topo da lista, especialmente nos países do golfo Pérsico, embora o chá seja servido na maioria dos países árabes. No Egito o chá é a bebida mais importante.
Grãos: o arroz é um alimento básico, usado para a maior parte dos pratos, e o trigo é a principal fonte usada nos pães, também muito consumidos. O bulgur e a semolina também são muito utilizados.
Legumes: as lentilhas são amplamente consumidas, juntamente com as favas e o grão-de-bico.
Frutas e outros vegetais: esta culinária também utiliza muito diversos vegetais, como por exemplo o pepino, a berinjela, a abobrinha, o quiabo, a cebola além de frutas, especialmente as cítricas. Estes vegetais costumam ser usados como temperos ou entradas. Azeitonas são importante na culinária árabe, juntamente com tâmaras, figos e romãs.
Nozes: pinhões, amêndoas e pistaches são muito consumidos.
Folhas verdes: a salsa e a hortelã são populares como temperos em diversos pratos, enquanto o espinafre e o córcoro (chamado de molokhia, em árabe) são usados noutros.
Molhos: os mais populares incluem diversas combinações de azeite, suco de limão, salsa, alho e tahini (pasta de gergelim). O labaneh, uma espécie de iogurte mais fino, costuma ser temperado com hortelã, cebola e alho, e servido como molho em diversos pratos.
Neste livro você encontrará as principais receitas de salgados e doces desta fabulosa culinária milenar.