O pensamento de Maria Benévola, esse, corria, agora, qual gazela entontecida, pelo Sol morno da Primavera, que, naquela manhã, toda a serra coloria, em verde dourado?ao encontro do seu amado?Miguel Ângelo?que lá ao longe, na velha ponte parado, acenando, já lhe sorria, ternamente, como sempre, num afago de amor, que, docemente, a envolvia, no verde-água dos seus olhos profundos, que, num instante do Universo, haviam percorrido a distancia dos mundos, para a encontrar, a ela Maria Benévola?a quem, por vontade dos Deuses, estava destinado a amar!...
E, de súbito, a voz de Miguel Ângelo elevara-se para além da barreira do silêncio num som único, ecoando, em eco repetido, por entre o arvoredo?olá ? olá?num espaço sem tempo? e que agora atravessara a ponte, unindo, num breve instante, nítido nulo, as duas margens do rio? e a alma de Maria Benévola, absorta em labirintos de ilusão e devaneio, não sabe ainda deste encontro marcado com as palavras de Miguel Ângelo, mornas e suaves? e, eis que elas chegam? por fim, aos seus ouvidos, caindo- lhe a jorros, sobre as suas faces afogueadas, num tempo descuidado de menina, sentindo-as, agora, queimando-lhe o corpo inteiro? qual vinho quente e intenso de um perfume antigo!...
E, de súbito, a voz de Miguel Ângelo elevara-se para além da barreira do silêncio num som único, ecoando, em eco repetido, por entre o arvoredo?olá ? olá?num espaço sem tempo? e que agora atravessara a ponte, unindo, num breve instante, nítido nulo, as duas margens do rio? e a alma de Maria Benévola, absorta em labirintos de ilusão e devaneio, não sabe ainda deste encontro marcado com as palavras de Miguel Ângelo, mornas e suaves? e, eis que elas chegam? por fim, aos seus ouvidos, caindo- lhe a jorros, sobre as suas faces afogueadas, num tempo descuidado de menina, sentindo-as, agora, queimando-lhe o corpo inteiro? qual vinho quente e intenso de um perfume antigo!...