Em «De Profundis», uma carta para Lord Douglas Queensberry escrita na prisão, Wilde dá a conhecer um pouco do esteticismo, teoria artística da defesa da arte pela arte, e analisa a sua relação com os outros num texto que é quase uma autobiografia trágica. Todavia, uma «luz» resplandece deste «De Profundis» e vemos uma vontade, um compromisso renovado do autor consigo mesmo e com o seu semelhante, num livro radioso em que jamais se perde a esperança. Em suma, no seu estilo peculiar e brilhante, Oscar Wilde consegue fazer da escrita e da vida perfeitas obras de arte.
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