We love eBooks

    Desonra

    Por J. M. Coetzee
    Existem 15 citações disponíveis para Desonra

    Sobre

    "

    Sucesso de público e crítica - foi publicado em mais de vinte países e ganhou o Booker Prize, o mais importante prêmio literário da Inglaterra -, Desonra é considerado o melhor romance de J. M. Coetzee. O livro conta a história de David Lurie, um homem que cai em desgraça. Lurie é um professor de literatura que não sabe como conciliar sua formação humanista, seu desejo amoroso e as normas politicamente corretas da universidade onde dá aula. Mesmo sabendo do perigo, ele tem um caso com uma aluna. Acusado de abuso, é expulso da universidade e viaja para passar uns dias na propriedade rural da filha, Lucy.

    No campo, esse homem atormentado toma contato com a brutalidade e o ressentimento da África do Sul pós-apartheid. Com personagens vivos, com um ritmo narrativo que magnetiza o leitor, Desonra investiga as relações entre as classes, os sexos, as raças, tratando dos choques entre um passado de exploração e um presente de acerto de contas, entre uma cultura humanista e uma situação social explosiva.

    "
    Baixar eBook Link atualizado em 2017
    Talvez você seja redirecionado para outro site

    Definido como

    Listados nas coleções

    Citações de Desonra

    Mas desejo é outra história. Nenhum animal aceita uma justiça que castiga porque você obedeceu seus instintos.”

    “Bondade sua dizer isso, filha, mas quero preservar seu carinho. Visitas longas não rendem bons amigos.”

    Sua opinião, que ele não ventila, é que a origem da fala está no canto, e as origens do canto na necessidade de preencher com som o vazio grande demais da alma humana.

    Ele continua ensinando porque é assim que ganha a vida; e também porque aprende a ser humilde, faz com que perceba o seu papel no mundo. A ironia não lhe escapa: aquele que vai ensinar acaba aprendendo a melhor lição, enquanto os que vão aprender não aprendem nada.

    Visitas longas não rendem bons amigos.”

    Portanto, se vamos ser bons, que seja por simples generosidade, não porque nos sentimos culpados ou temos medo da vingança.”

    A ironia não lhe escapa: aquele que vai ensinar acaba aprendendo a melhor lição, enquanto os que vão aprender não aprendem nada. É um aspecto de sua profissão que não comenta com Soraya.

    Nos meus termos, estou sendo castigado pelo que aconteceu entre mim e sua filha. Caí em um estado de desgraça do qual não será fácil me levantar. Não é um castigo que eu recuse. Não reclamo dele. Ao contrário, estou vivendo o castigo dia a dia, tentando aceitar a desgraça como meu estado de ser. Será que basta para Deus, o senhor acha, eu viver em desgraça para sempre?”

    “Estamos vivendo tempos puritanos. A vida privada é assunto público. A libido é digna de consideração, a libido e o sentimento. Eles querem espetáculo: bater no peito, mostrar remorso, lágrimas se possível. Um show de televisão, na verdade. Eu não concordei.” Ele ia acrescentar: “A verdade é que queriam me castrar”, mas não conseguiu dizer a palavra, não para sua filha. Agora, na verdade, ao ouvir a história com os ouvidos de outrem, toda a sua tirada parece melodramática, excessiva.

    se vamos ser bons, que seja por simples generosidade, não porque nos sentimos culpados ou temos medo da vingança.”

    O moinho da intriga, ele pensa, gira noite e dia, moendo as reputações.

    Quanto a Deus, eu não acredito em Deus, de forma que vou ter de traduzir o que o senhor chama de Deus e de vontade de Deus para os meus próprios termos. Nos meus termos, estou sendo castigado pelo que aconteceu entre mim e sua filha. Caí em um estado de desgraça do qual não será fácil me levantar. Não é um castigo que eu recuse. Não reclamo dele. Ao contrário, estou vivendo o castigo dia a dia, tentando aceitar a desgraça como meu estado de ser. Será que basta para Deus, o senhor acha, eu viver em desgraça para sempre?”

    amarrados pelas convenções, mais apaixonados.”

    “Você tem um monte de livros de Byron”, ela diz ao sair. “É o seu poeta favorito?” “Estou fazendo um trabalho sobre Byron. Sobre o tempo que passou na Itália.” “Ele não morreu jovem?” “Trinta e seis. Todos morrem cedo. Ou secam. Ou ficam loucos e são trancafiados. Mas Byron não morreu na Itália. Morreu na Grécia. Foi para a Itália fugindo de um escândalo, e ficou lá. Morando. Teve o último grande amor da sua vida. Os ingleses iam muito para a Itália naquela época. Achavam que os italianos ainda estavam em contato com sua própria natureza. Menos amarrados

    aquele que vai ensinar acaba aprendendo a melhor lição, enquanto os que vão aprender não aprendem nada.

    eBooks por J. M. Coetzee

    Página do autor

    Relacionados com esse eBook

    Navegar por coleções eBooks similares