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Destronando o rei: como os brasileiros da INBEV conquistaram a Budweiser A-B, um ícone americano

Name: Destronando o rei: como os brasileiros da INBEV conquistaram a Budweiser A-B, um ícone americano
Author: Julie MacIntosh

Por Julie MacIntosh

Existem 5 citações disponíveis para Destronando o rei: como os brasileiros da INBEV conquistaram a Budweiser A-B, um ícone americano

Sobre

Publicado em inglês no final de 2011, 'Destronando o Rei' é um estudo de caso, tendo entre os principais protagonistas o mesmo trio de empresários brasileiros cuja trajetória foi contada no livro 'Sonho Grande', que formaram, a partir da Cervejaria Brahma, o maior grupo internacional fabricante de cervejas. No final de 2008, bancos, advogados e um reduzido grupo de executivos da InBev trabalhavam em sigilo absoluto no plano de compra que transformaria a empresa resultante da combinação entre InBev e AB em uma das quatro maiores empresas de consumo do mundo, atrás dos colossos Procter & Gamble, Coca-Cola e Nestlé. A compra de um símbolo do capitalismo americano não seria apenas o maior negócio já fechado pelos brasileiros à frente da InBev, como transformaria de forma incontestável Carlos Brito, Marcel Telles, Jorge Paulo Lemann e Beto Sicupira nos empresários brasileiros com maior alcance global.

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Administração, Negócios e Economia

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“Porém, chega uma hora em que é necessário pensar além do ano seguinte ou dos três próximos anos e dizer: ‘Em dez anos, o mapa será global, não será doméstico, e essas outras empresas estão expandindo. Preciso me preparar para essa eventualidade tomando decisões hoje que podem prejudicar o retorno sobre o investimento no curto prazo, mas que são inteligentes em um contexto mais amplo’”.

Essa capacidade mostra como uma empresa pode usar a publicidade para se diferenciar do resto sem mudar quase nada o produto que produzia.

A InBev estava propondo comprar a Anheuser-Busch por 65 dólares por ação, ou um total de 46,3 bilhões de dólares, o mesmo valor que fora aventado.

“Quando entrei na empresa, tínhamos 10% do mercado americano de cerveja”, Jack Purnell lembrou. “Quando me aposentei, tínhamos quase 50%. E August III foi a força propulsora.”