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    Diálogo sobre a Amizade

    Diálogo sobre a Amizade

    Por Marcus Tullius Cicero
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    Citações de Diálogo sobre a Amizade

    E assim, mais me parece que a amizade é filha da natureza do que da necessidade. E mais da aplicação da alma com certo sentido de amar que do pensamento das utilidades que poderá trazer.

    Porque em primeiro lugar, como pode ser suportável (como diz Enio) a vida que não repousa na mútua benevolência de um amigo? Que coisa tão doce como ter um com quem falar de todo tão livremente como consigo mesmo? Seria porventura tão grande o fruto das prosperidades, se não tivéssemos quem delas se alegrasse tanto quanto nós mesmos? E se poderiam sofrer as adversidades sem alguém que as sentisse ainda mais que aqueles mesmos que as experimentam?

    Não renunciaremos à amizade, unicamente pelos aborrecimentos que possam advir de nossos amigos, assim como não renunciamos à virtude pelas inquietações e angústias que a acompanham.

    Porém na amizade nada é fingido, nada dissimulado, tudo quanto nela há é verdadeiro e tudo provém da vontade.

    como pode ser suportável (como diz Enio) a vida que não repousa na mútua benevolência de um amigo? Que coisa tão doce como ter um com quem falar de todo tão livremente como consigo mesmo? Seria porventura tão grande o fruto das prosperidades, se não tivéssemos quem delas se alegrasse tanto quanto nós mesmos? E se poderiam sofrer as adversidades sem alguém que as sentisse ainda mais que aqueles mesmos que as experimentam?

    A amizade é uma suma harmonia nas coisas divinas e humanas, com benevolência e amor. Dons tão grandes, que não sei se os Deuses concederam (exceto a sabedoria), outro maior aos mortais.

    como poderá gozar a alma se está sempre preocupada com os outros?

    nada disfarçar ou dissimular, porque é mais nobre odiar abertamente do que ocultar seu pensamento sob um semblante enganador;

    Todo o mal que dura pouco, por mais violento que seja, pode ser suportado.

    Porque o sentimento,uma vez extinto, é, absolutamente, como se nunca tivesse nascido.

    Que seja esta, pois, a primeira lei da amizade, de não pedir nem fazer pelos nossos amigos senão coisas honestas; mas não esperemos que nos roguem; demonstremos sempre zelo, jamais desleixo: ousemos também dar-lhes livremente nossos conselhos. Que a autoridadade de um amigo que aconselha o bem seja, na amizade, todo poderosa; que ele a utilize para advertir com franqueza e mesmo, se for necessário, com severidade; mas saibamos obedecer à sua voz.

    Porque haverá muito mais gente interessada em aprender como se faz o mal, do que como se resiste a ele.

    0 que nos agrada não é a utilidade oferecida pelo nosso amigo, mas sim o carinho desse amigo; e tudo o que nos for oferecido por ele, nos será agradável,

    Mas como as coisas humanas são frágeis e mortais, precisamos procurar sempre amigos que nos queiram e a quem queiramos. Tirai da vida o querer bem e a afeição, tirareis tudo o que nela existe de encanto.

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