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    Dias abertos, ventos que trazem – José Figueiredo

    Sobre

    A vida em nuances de encontros e desencontros, encontros em nuvens de fumo enquanto se traga um cigarro à espera de um copo que se sorve sem pressa. aprecia-se cada segundo. o tempo paira quase a parar na velocidade dos pensamentos que se sobrepõem lúcidos da vida mundana, dos sonhos e da essência da natureza humana. e do amor.

    "Vendo um mundo como este perdido num imenso universo
    achando-se grande quando as suas gentes vivem tão pouco (...)"

    Figueiredo neste livro descreve o que o rodeia e o que o medeia por intermédio de espelhos que se nos são realidade. No entanto não é a descrição que me parece objectivo maior do autor, mas o que essa descrição evoca: O menino que passa, a mulher que tropeça, as escadas de Montmartre... Reconhecemos espaços, esquinas, ruas e até rostos que imaginamos reconstruir. reconhecemos o outro ou os outros envoltos em bandas sonoras de referência clássica. reconhecemos cada detalhe imagético da palavra sincronizada noutra que se lhe segue. e no entanto, reconhecemos a rotina, os dias cinzentos ou o cinzento dos dias, a chuva que incomoda e conforta, o mar imenso, universo infinito, finitos nós. e a vida. preciosa. e o amor. analogia.

    Tudo é e nada é o que de facto é. mas é. tudo é. a olho nú corpos que se cruzam. se tocam. fundem. afastam. e seguem.

    Um livro carregado de significantes como as horas que passam e os minutos contados. enquanto se extingue um cigarro. e com ele se esfumam sentires. e se envolvem pensamentos na neblina...

    "Que toda a vida fosse um pôr-do-sol
    e os vivos não se vergassem..."

    Inverno, 2015
    Inês Guerreiro
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