Diálogo com as sombras
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Nada de temores infundados. Sofremos apenas aquilo que está nos nossos compromissos espirituais, e não em decorrência do trabalho de desobsessão.
O que nos defende da investida de companheiros infelizes das sombras não é a realização de sessões bem distantes do local onde vivemos, é a prece, são as boas intenções, é o desejo de purificar-se, de aperfeiçoar-se, de servir.
O confronto aqui não é de inteligências nem de culturas; é de corações, de sentimentos.
Deve lembrar-se, porém, de que somos julgados e avaliados não pelos resultados que obtemos, mas pelo esforço que realizamos para alcançá-los.
Assim, é preciso insistir: a formação ou nascimento de um grupo é muito importante, e deve ser cercado dos mesmos cuidados que precedem à formação e ao nascimento de uma criança, ou seja, a educação dos pais. Estão preparados para a tarefa? Desejam o filho? Dispõem-se aos sacrifícios e renúncias que o trabalho impõe? Estão conscientes das suas responsabilidades, dos percalços e das lutas que os esperam? Para que desejam o filho? Sonham fazer dele um grande homem, no sentido humano, forçando-o a uma tarefa acima de suas forças, para a qual não esteja preparado, ou se dispõem a criar condições para fazer dele um ser digno, pacificado e amoroso? Estão prontos a receber a tarefa com humildade? E, acima de tudo: estão prontos e dispostos a se doarem integralmente, sem reservas, ao amor ilimitado, sem condições e sem imposições? O amor não exige recompensa.
A prática mediúnica não deve ser improvisada, pois não perdoa despreparo e ignorância.
Às vezes, também, embora o grupo não realize nenhum trabalho de Umbanda, surgem Espíritos acostumados a essas práticas. Suas primeiras manifestações seguem, quase sempre, a técnica a que estão acostumados. Aguardemos pacientemente para saber o que desejam. Nada de expulsá-los sumariamente. Se os companheiros do mundo espiritual permitiram sua manifestação num grupo estritamente espírita, orientado pelos ensinamentos de Allan Kardec, haverá alguma razão para isso.
Evidentemente, precisamos estar atentos ao puro mediunismo sem objetivos mais elevados, como também ao animismo de certos médiuns mais interessados nas suas próprias ideias que na transmissão daquilo que recebem dos companheiros desencarnados.
Disciplina não é sinônimo de ditadura.
mas estejamos sempre conscientes de que nenhum trabalho de equipe se realiza sem um mínimo de ordem.
Na verdade, sua presença não impediu a realização dos trabalhos da noite, mas eles se arrastaram dificultosamente; havia grandes hiatos entre uma manifestação e a seguinte, e parecia pairar no ar certa dissonância, que não conseguimos vencer, e que causava inegável obstrução ao fluxo normal das tarefas da noite. É certo que, conscientemente, ele não contribuiu para dificultar-nos o curso do trabalho, e isso nem passaria pelas nossas mentes; mas é evidente que a sua presença desregulou qualquer coisa imponderável e acarretou a necessidade de cuidados adicionais, por parte de nossos benfeitores, para que a sessão pudesse realizar-se.
O que nos defende da investida de companheiros infelizes das sombras não é a realização de sessões bem distantes do local onde vivemos, é a prece, são as boas intenções, é o desejo de purificar-se, de aperfeiçoar-se, de servir. Para
No anverso da medalha encontramos os Espíritos envolvidos em dolorosos processos de atordoamento moral. Não nos iludamos com os seus rancores, sua gritaria, sua violência e agressividade: são terrivelmente infelizes, a despeito de tudo quanto digam ou façam. A couraça de ódio de que se revestem não passa de uma defesa desesperada contra a infiltração benéfica do amor.
a Providência divina vale-se precisamente dos imperfeitos para ajudar os mais imperfeitos. Quem poderia alcançar estes, senão aqueles que ainda estão a caminho com eles? A