O concurso de admissão à carreira diplomática (CACD) é um dos exames públicos mais exigentes do Brasil, mas tornar-se diplomata era a meta dessa aeromoça que trabalhava para uma empresa aérea árabe, baseada no Golfo Pérsico. Sem saber do nível de exigência da prova, acreditando que conhecer o mundo e falar idiomas lhe bastariam, prestou o concurso pela primeira vez em 1996, aos 24 anos de idade.Arrasada ao ler as primeiras linhas da prova, desistiu da ideia de ser diplomata e continuou na aviação. Progrediu na carreira de comissária, chegando a chefiar voos na frota de aviões presidenciais dos Emirados Árabes Unidos, verdadeiros palácios voadores. Depois de um acidente aéreo conjugado com a saudade que sentia de morar na sua terra natal, o Brasil, com as pessoas que amava, deixou o Oriente Médio ? para onde retornaria, anos mais tarde, como diplomata do Serviço Exterior Brasileiro. Diário de Bordo ? um voo com destino à carreira diplomática é um exercício autobiográfico que a autora apresenta, dividindo com o leitor por que decidiu se tornar diplomata e como foi sua jornada para este fim, desde a desistência inicial, passando pela determinação, anos mais tarde, da meta ?passar no CACD?, chegandoao dia em que finalmente era aprovada no concurso de 2006. O objetivo central da obra é mostrar que a realização de um sonho é possível desde que sejamos realistas e passemos a agir para alcançá-lo. Começando a estudar do zero, Claudia Assaf mostra como planejou seus estudos estratégicos que resultou na sua aprovação no CACD durante o quarto ano de seu processo preparatório. Ao final, a autora passa a impressão que tem da carreira diplomática com base nos quase oito anos atuando como diplomata do Estado brasileiro e deixa seu recado para os que sonham com a aprovação.
Diário de Bordo
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