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    Do Mapa Cor de Rosa à Europa do Estado Novo

    Por Álvaro Henriques do Vale

    Sobre

    Do Mapa Cor-de-rosa à Europa do Estado Novo abarca o período entre 1871 a 1939, com um tronco comum - a unificação da Alemanha por Bismarck e a sua emergência como potência económica, procurando ser contrapoder à pax britannica. Até 1913, esta Alemanha verá as suas exportações aumentarem 250%, o triplo da Grã-Bretanha! Mais de 60 % deste estudo baseia-se em despachos diplomáticos investigados no Arquivo do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e passa em análise o último quartel do século XIX peninsular, a nova geopolítica de África saída da Conferência de Berlim em 1885 e, as influências prussianas no dossiê Mapa cor-de-rosa. Fala-se da bancarrota portuguesa de 1892 e das repúblicas do Transval e Orange pretenderem comprar parte da dívida pública portuguesa? Surge entretanto a guerra anglo-boer, onde o jovem Winston Churchill é prisioneiro de Pretória, na qualidade de repórter do Morning Post. O tema tem implicações transversais à doutrina Monroe, quando os EUA despojaram a Espanha de Cuba, Porto Rico e Filipinas? enquanto os bóeres perdiam a independência. Mas continuava a disputa pela Baia dos Tigres (sul de Angola), e pela Delagoa Bay (Lourenço Marques), onde por duas vezes esteve iminente um conflito à escala mundial. A paz seria salva pela acção diplomática do rei D. Carlos I e Luís de Soveral, seu embaixador em Londres. Destaque para o dossiê internacional sobre o colonato judeu para Angola, aprovado pelo parlamento da República em 1912 e suspenso devido à Primeira Guerra ?e retomado nos Anos 30 pela Ditadura Militar. Descobre-se as figuras de Armindo de Sttau Monteiro e Rui Ennes Ulrich, professores de Finanças Públicas e grandes pilares de Oliveira Salazar., tanto em matéria legislativa, como no campo ministerial e diplomático.
    Fomos encontrar César Sousa Mendes (irmão gémeo de Aristides Sousa Mendes) como ministro dos Estrangeiros em 1932 e mais tarde embaixador em Varsóvia?quando a Polónia pretendia administrar o hipotético colonato judaico no planalto do Bié! Depois, é a diplomacia portuguesa durante a guerra civil de Espanha, a acção do ministro Armindo Monteiro, anglófilo e estratega na política externa portuguesa, ostracizado? por divergências com Salazar. Inclui também items sobre a Espanha de Afonso XIII; as duras críticas do economista Keynes ao Tratado de Versalhes; a reconversão do marco alemão em 1923 pelo génio Schacht, que recusaria ser chanceler da Alemanha; a Frente Popular e a ascensão de Franco e, sua visão macroeconómica quanto ao futuro de Espanha, fechando com os elefantes brancos do império e o programa Kennedy para Angola.
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