Em uma curta e intensa vida, o jornalista, teórico e dirigente revolucionário peruano José Carlos Mariátegui (1894-1930) uniu pensamento e ação, arte e política, jornalismo e militância, construindo uma obra que fez dele o mais original dos pensadores marxistas latino-americanos.
Empenhado em trazer as ideias de Marx para a realidade do subcontinente, Mariátegui abriu caminhos para uma reflexão própria do marxismo, sempre lutando pelo papel dos povos e culturas indígenas na luta de classes e pela transformação social. Sua obra teórica - e sua visão sobre a formação social e étnica da indo-américa - influenciou desde a revolução cubana e Che Guevara até os zapatistas de Chiapas, e segue inspirando movimentos que lutam pela igualdade e pela emancipação em toda a América Latina. Dentre os vários livros que escreveu, destacam-se Siete ensayos de interpretación de la realidad peruana e La escena contemporânea.
Mariátegui aliava o trabalho teórico ao gosto pelos debates das vanguardas artísticas e a profissão de jornalista, o que no início da carreira o levou a escrever sobre assuntos tão diversos quanto corridas de cavalo e notícias policiais. Publicou poemas, fundou revistas de humor e arte; mas logo passou a se dedicar com convicção à causa socialista, fundando o Partido Socialista Peruano, escrevendo como correspondente na Europa e criando publicações com forte conteúdo de crítica social. Entre elas, a célebre revista Amauta, palavra quéchua que significa `sábio, sacerdote`, e que se tornou uma espécie de alcunha do próprio Mariátegui.
Empenhado em trazer as ideias de Marx para a realidade do subcontinente, Mariátegui abriu caminhos para uma reflexão própria do marxismo, sempre lutando pelo papel dos povos e culturas indígenas na luta de classes e pela transformação social. Sua obra teórica - e sua visão sobre a formação social e étnica da indo-américa - influenciou desde a revolução cubana e Che Guevara até os zapatistas de Chiapas, e segue inspirando movimentos que lutam pela igualdade e pela emancipação em toda a América Latina. Dentre os vários livros que escreveu, destacam-se Siete ensayos de interpretación de la realidad peruana e La escena contemporânea.
Mariátegui aliava o trabalho teórico ao gosto pelos debates das vanguardas artísticas e a profissão de jornalista, o que no início da carreira o levou a escrever sobre assuntos tão diversos quanto corridas de cavalo e notícias policiais. Publicou poemas, fundou revistas de humor e arte; mas logo passou a se dedicar com convicção à causa socialista, fundando o Partido Socialista Peruano, escrevendo como correspondente na Europa e criando publicações com forte conteúdo de crítica social. Entre elas, a célebre revista Amauta, palavra quéchua que significa `sábio, sacerdote`, e que se tornou uma espécie de alcunha do próprio Mariátegui.