Palavras. Já acreditei muito em palavras. Na verdade, já cheguei a pensar que existia por palavras. Identifiquei-me com elas, com cada letra com cada frase. Superava a minha vida sempre a supor ou criando expectativas e comecei a envolver me demasiado com as formas, com as identificações, com as aparências... Mas hoje já sou diferente, aliás, hoje já sou igual ao que no mais profundo estado de Vida somos. Hoje, o "eu" que se identifica com as formas externas já não existe. Apenas existe a totalidade do Ser que sustenta a consciência e a realidade inserida nela. O que quero dizer com isto?! Bem... Foi a maior descoberta que fiz - Não existe nada no meu exterior. Não existo dentro da realidade física, mas sim essa realidade física está dentro de mim, da minha consciência. Sou um bocado minúsculo da totalidade da minha energia superior inserida numa consciência que cria um reflexo (externo) do que tenho a trabalhar em mim. Não existe nada fora de mim, tudo o que existe está dentro da minha consciência pois tu, que lês isto nunca vais conseguir olhar com os meus olhos, cheirar com o meu nariz, falar com a minha boca, sentir com o meu corpo.
Comecei a entender isto quando estava sentada num banco de um jardim, enquanto lia um livro que despertou o estado puro e sereno que Sou no único sitio que existe na vida. O Agora. Não falo dos acontecimentos que acontecem no momento do agora. Falo do Agora, do espaço onde tudo está. O espaço que somos nós. A consciência a projetar a realidade. Pela primeira vez senti que não estava sentada num mero banco de jardim, nem estava apenas a olhar para umas belas árvores, nem a ouvir a água do calmo lago que estava á minha frente. Senti que estava sentada em mim mesma, a olhar para uma parte bela de mim, a ouvir a calma que sou.
Aquele espaço por onde caminhamos até chegarmos a um certo sítio somos nós. E tudo o que está dentro da nossa realidade é um bocado do que somos.
Levantei-me de mim mesma (banco) e olhei para mim, dei uma volta inteira sempre com os pés no mesmo sítio e reparei que estava no centro de tudo o que me rodeava. Estava ali no centro da minha realidade, do meu mundo. E foi aqui que encontrei-me, foi neste momento que compreendi o propósito da vida que é caminhar em mim mesma para encontrar-me com todos os meus bocados centrando-me primeiramente no Agora e de seguida abrindo os braços a todas as pessoas e experiências que aparecessem na minha realidade e que me despertassem o coração, amando-os e respeitando-os, aprendendo e ajudando-os porque tudo o que se cruza na minha realidade é um reflexo meu por resolver ou por relembrar.
A vida é isso, é o nosso reflexo.
Com Amor escrevo-me nestas páginas para cada reflexo meu que as ler...
O eu "terrestre" a caminhar pelo "eu" celeste.
Comecei a entender isto quando estava sentada num banco de um jardim, enquanto lia um livro que despertou o estado puro e sereno que Sou no único sitio que existe na vida. O Agora. Não falo dos acontecimentos que acontecem no momento do agora. Falo do Agora, do espaço onde tudo está. O espaço que somos nós. A consciência a projetar a realidade. Pela primeira vez senti que não estava sentada num mero banco de jardim, nem estava apenas a olhar para umas belas árvores, nem a ouvir a água do calmo lago que estava á minha frente. Senti que estava sentada em mim mesma, a olhar para uma parte bela de mim, a ouvir a calma que sou.
Aquele espaço por onde caminhamos até chegarmos a um certo sítio somos nós. E tudo o que está dentro da nossa realidade é um bocado do que somos.
Levantei-me de mim mesma (banco) e olhei para mim, dei uma volta inteira sempre com os pés no mesmo sítio e reparei que estava no centro de tudo o que me rodeava. Estava ali no centro da minha realidade, do meu mundo. E foi aqui que encontrei-me, foi neste momento que compreendi o propósito da vida que é caminhar em mim mesma para encontrar-me com todos os meus bocados centrando-me primeiramente no Agora e de seguida abrindo os braços a todas as pessoas e experiências que aparecessem na minha realidade e que me despertassem o coração, amando-os e respeitando-os, aprendendo e ajudando-os porque tudo o que se cruza na minha realidade é um reflexo meu por resolver ou por relembrar.
A vida é isso, é o nosso reflexo.
Com Amor escrevo-me nestas páginas para cada reflexo meu que as ler...
O eu "terrestre" a caminhar pelo "eu" celeste.