Na Idade Média, a Justiça encontrava caminhos de expressão bem diferenciados daqueles com que hoje estamos familiarizados. Por um lado, o Direito era essencialmente consuetudinário. Por outro lado, a justiça fazia-se muito dependente do arbitramento através da atuação de uma figura de força ou mediação – de uma espécie de “mediador de conflitos” em alguns casos, e de um interventor mais direto em outros. Neste ensaio iremos recuar até o século XIII, em Portugal, e examinar como a justiça é retratada em algumas fontes narrativas do período. A intenção será a de identificar dois modelos diferenciados presentes neste período. Ambos focalizam a figura do rei como ‘mediador de justiça’ privilegiado, mas, como veremos, dois modelos diferenciados de rei.
Dois Modelos de Justiça Régia na Idade Média Ibérica
Sobre
Talvez você seja redirecionado para outro site