Dúvidas Filosóficas
Existem 13 citações disponíveis para Dúvidas Filosóficas Baixar eBook Link atualizado em 2017Talvez você seja redirecionado para outro site
É a similaridade entre as percepções de pessoas diferentes em situações idênticas que nos torna confiantes quanto à causação externa de nossas percepções;
Para ser um bom filósofo deve-se ter o desejo forte de saber, combinado à grande cautela em acreditar que se sabe; também se deve possuir a acuidade lógica e o hábito do pensamento exato.
A filosofia deve ser fragmentada e provisória como a ciência; a verdade derradeira pertence aos céus, não a este mundo.
A filosofia envolve uma crítica, do conhecimento científico, não de um ponto de vista em tudo diferente do da ciência, mas de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e mais comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
Acredito que os erros filosóficos nas crenças do bom senso não somente produzem confusão na ciência, como também prejudicam a ética e a política, em instituições sociais, e a conduta de todos na vida diária.
A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real. Aquilo que passa por conhecimento, na vida comum, padece de três defeitos: é convencido, incerto e, em si mesmo, contraditório.
A definição de “filosofia” variará segundo a filosofia que adotarmos;
A incerteza, em particular, pertence, até certo ponto, ao pensamento humano; podemos reduzi-la indefinidamente, embora jamais possamos aboli-la por completo.
As ciências especiais desenvolveram-se pelo uso de noções derivadas do senso comum, tais como coisas e suas qualidades, espaço, tempo e causalidade.
A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real.
A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real. Aquilo que passa por conhecimento, na vida comum, padece de três defeitos: é convencido, incerto e, em si mesmo, contraditório. O primeiro passo rumo à filosofia consiste em nos tornarmos conscientes de tais defeitos, não a fim de repousar, satisfeitos, no ceticismo indolente, mas para substituí-lo por uma aperfeiçoada espécie de conhecimento que será experimental, precisa e autoconsistente. Naturalmente, desejamos atribuir outra qualidade ao nosso conhecimento: a compreensão. Desejamos que a área de nosso conhecimento seja a mais ampla possível. Isto, no entanto, é mais da competência da ciência que da filosofia. Um homem não vem a ser necessariamente melhor filósofo graças ao conhecimento de maior número de fatos científicos; são os princípios e métodos, e as concepções gerais, que ele deva apreender da ciência, caso a filosofia seja matéria de seu interesse. A missão do filósofo é, a bem dizer, a segunda natureza do fato bruto. A ciência tenta agrupar fatos por meio de leis científicas; estas leis, mais que os fatos originais, são a matéria-prima da filosofia. A filosofia envolve uma crítica, do conhecimento científico, não de um ponto de vista em tudo diferente do da ciência, mas de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e mais comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
Quem reler cartas que escreveu muitos anos atrás verificará a maneira coma sua memória falsificou acontecimentos pretéritos.
Por estes motivos, o fato de não podermos nos libertar da dependência da memória para construir o conhecimento é, prima facie, uma razão para considerar o que chamamos de conhecimento como algo incerto.