EM BUSCA DA CIÊNCIA DO ESPÍRITO

Estávamos reunindo o material para a composição deste livro, quando sentimos a presença, intensa, vibrante, de nosso amigo espiritual Pai Romão. Após uma rápida prece mental, recebemos a comunicação a seguir, mas, salientamos que são raras às vezes nas quais recebemos comunicações psicográficas. Contudo, a mensagem de Pai Romão é uma ampliação daquilo que desejávamos colocar na introdução desta obra, e, por isso, colocamos o texto de nosso amigo aqui. “Vida, vida infinita. Vida que proporciona a cada um de nós a oportunidade de ascensão, de elevação, de transformação. Vida, doação divina de nosso Pai. Vida, demonstração plena do Amor de Deus por Suas criaturas. Vida, estrada que conduz cada um de nós para os braços de nosso Criador. Sim, estamos nos dirigindo para a Fonte de onde saímos milhões de anos atrás. Nós, todos nós, somos filhos pródigos que retornam à casa do Pai. Nesse trajeto através do Universo infinito, desvendamos incontável número de mistérios e descobrimos considerável soma de fatos e de eventos transcendentes. Por essas razões comentadas e por muitas outras, nós, pequeninas criaturas que necessitam de Vosso amparo até atingirmos a perfeição, te louvamos e te amamos do fundo de nosso coração. Tu, Deus Pai-Mãe de todos nós, És nosso ponto de partida, quando saímos de ti como princípios inteligentes, e És nosso ponto de chegada, quando como espíritos puros, retornamos ao teu seio. Hosanas a ti, Deus do nosso coração. “Pai Romão, 01/06/08”. Sem a natural evolução científica, hoje ainda estaríamos vivendo dentro de cavernas e alimentando-nos de “saborosos” animais cozidos sem nenhum tempero. Caminharíamos quilômetros a pé. Beberíamos água empoçada da chuva. Cobriríamos nosso corpo com a pele de animais mortos, e, na verdade, eu não teria escrito esse livro e nem você, caro leitor, saberia ler. Estaríamos vivendo ainda uma fase de limitações intelectuais e tecnológicas. A Codificação Espírita foi programada pela equipe do Espírito de Verdade, para meados do Século XIX justamente porque naquela época a Ciência já estava caminhando livre das amarras da Santa Sé. Em verdade, a Humanidade terrestre demorou 1857 anos para evoluir moral e intelectualmente para produzir avanços tecnológicos que possibilitassem a redescoberta das verdades expressadas pelo Mestre Jesus quando de Sua passagem pela Terra. Demoramos 1857 anos para produzir um “banco de dados” científico que facilitasse o nosso entendimento relativo aos ensinamentos de Jesus. A Ciência precisava estar suficientemente evoluída para interpretar os fatos e as palavras atribuídas ao Nazareno, e até mesmo, havia a necessidade de os cientistas poderem comprovar a realidade de alguns dos eventos impressionantes que estão descritos no Novo Testamento, nos livros de João, de Paulo, de Mateus e de Marcos. Sim, para que as palavras de Jesus fossem compreendidas como fundamentais para o processo de autorreformulação dos seres humanos, havia a necessidade da comprovação de alguns dos fenômenos realizados por Jesus. Para comprovar a realidade da existência dos espíritos havia a necessidade de que a Ciência já possuísse elementos para pesquisar os chamados efeitos paranormais e mesmo, os médiuns. Sem a Ciência comprovando a possibilidade de tais acontecimentos, o Espiritismo seria mais uma religião na face da Terra, e sejamos sensatos, já existem religiões até demais por aqui. Demoramos cerca de 1857 anos para compreender que Adão e Eva eram uma alegoria; que Deus não pune; que não é possível a existência de um Céu repleto de inércia, e de um inferno com sofrimentos eternos. Deus, um velhinho de barbas brancas e esvoaçantes, sentado em um trono, percorrendo o espaço e vendo Seus filhos – Suas criações – sofrendo eternamente por causa de falhas que poderiam ser corrigidas, em uma nova existência. O papel da Ciência é comprovar a existência ou a inexistência de tal e tal acontecimento, mas a Ciência não é infalível porque ela está nas mãos dos homens