Enterrem meu coração na curva do rio é o eloquente e meticuloso relato da destruição sistemática dos índios da América do Norte. Lançando mão de várias fontes, como registros oficiais, autobiografias, depoimentos e descrições de primeira mão, Dee Brown faz grandes chefes e guerreiros das tribos Dakota, Ute, Sioux, Cheyenne e outras contar com suas próprias palavras sobre as batalhas contra os brancos, os massacres e rompimentos de acordos etc. Enfim, todo o processo que, na segunda metade do século XIX, terminou por desmoralizá-los, derrotá-los e praticamente extingui-los.
Publicado originalmente nos Estados Unidos em 1970, sob o título de Bury my heart at Wounded Knee, o livro de Dee Brown ? um dos maiores especialistas em história norte-americana da atualidade ? tornou-se rapidamente um divisor de águas da maneira de se pensar a conquista do Velho Oeste. Propondo uma visão totalmente diferente dos heróicos e falaciosos filmes de faroeste, Enterrem meu coração na curva do rio encontrou eco na consciência norte-americana de então, incomodada pela guerra do Vietnã e pelas disputas raciais. De lá para cá, foi traduzido para dezessete línguas e vendeu quatro milhões de cópias, tornando-se o livro número 1 sobre a conquista do Velho Oeste e a história do extermínio dos pele-vermelha.
Uma obra que merece ser relida sob as conjunturas atuais, por lembrar sobre o alto custo e os baixos escrúpulos envolvidos nos chamados processos civilizatórios que forjaram o dito mundo desenvolvido de hoje.
Publicado originalmente nos Estados Unidos em 1970, sob o título de Bury my heart at Wounded Knee, o livro de Dee Brown ? um dos maiores especialistas em história norte-americana da atualidade ? tornou-se rapidamente um divisor de águas da maneira de se pensar a conquista do Velho Oeste. Propondo uma visão totalmente diferente dos heróicos e falaciosos filmes de faroeste, Enterrem meu coração na curva do rio encontrou eco na consciência norte-americana de então, incomodada pela guerra do Vietnã e pelas disputas raciais. De lá para cá, foi traduzido para dezessete línguas e vendeu quatro milhões de cópias, tornando-se o livro número 1 sobre a conquista do Velho Oeste e a história do extermínio dos pele-vermelha.
Uma obra que merece ser relida sob as conjunturas atuais, por lembrar sobre o alto custo e os baixos escrúpulos envolvidos nos chamados processos civilizatórios que forjaram o dito mundo desenvolvido de hoje.