No dia 4 de Janeiro de 1973, seis mulheres ligadas entre si, através de um atelier de costura, divagam sobre o presente e o passado, antecipando a incerteza do futuro. Todas esperam que algo lhes aconteça, sem sinais de que as suas vontades lhes ditem o rumo. As vozes interiores destas mulheres narram a desilusão das suas histórias banais, com alusões ao contexto social e político desses tempos, como a Guerra Colonial, a vigília da Capela do Rato, as agitações estudantis e as cheias de 1967. As suas trajectórias individuais, marcadas pela omnipresença dos homens, enquanto pais, maridos ou namorados, cruzam-se com as de outras mulheres e revelam um país silenciado e indeciso, apesar dos sinais de mudança.
Entre as 9 e as 10
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