A Desgraça e o Destino
A desgraça que o povo pensa consiste em ocorrências contrárias às expectativas de realizações. Tanto no que diz respeito à parte material quanto no que tange à parte moral, dessas aflições do corriqueiro afetivo. Desencontros, amores não correspondidos, ingratidões, traições generalizadas. E vai por aí afora, que cada um tem a sua cruz. Talvez seja isso, talvez seja aquilo, quem sabe não é aquilo outro. E toma talvezes. Porque semelhantes eventos se devem a uma combinação infinita de fatores, como as letras do alfabeto, que se prestam à representação gráfica de quantas palavras.
Entre tantas incertezas, entretanto, algumas certezas ressaltam. A principal delas é que a escolha é feita pela consciência profunda do ser em questão, em consonância com a vontade do Pai. Em seguida, que as opções obedecem às idiossincrasias. Depois, que a lei das equivalências é incontestável, ou tudo seria
(última capa do vol. XIII)
um absurdo inominável. Por fim, mas deixando uma margem para que outras certezas surjam, na esteira do discernimento a crescer, temos que tais desgraças atingem todos os patamares evolutivos localizados no campo de atuação do livre arbítrio. E até antes dele. Depois, não, porque depois não haverá opção. Só o reto dever.
A dimensão dos infortúnios, naturalmente, condiciona-se à capacidade sensitiva do ser. E essa, por sua vez, relaciona-se ao estágio evolutivo. De tal forma que os menos evoluídos, com pouco discernimento e emoções apenas voltadas para a satisfação dos instintos, pouco sentem. Têm precárias condições de aquilatar os envolvimentos psicológicos da vida em sociedade, em que a competição se faz acirrada, em todos os sentidos, gerando desconfianças e defensividades exacerbadas.
Já quando o intelecto se faz proeminente, e a moral se apercebe das premências da reforma íntima, as desditas atingem o seu clímax. A dimensão da dor se localiza, entrementes, na susceptibilidade individual, e não nas tramas exteriores, que são aparências. No máximo, são elas coadjuvantes do que tem de acontecer.
A desgraça que o povo pensa consiste em ocorrências contrárias às expectativas de realizações. Tanto no que diz respeito à parte material quanto no que tange à parte moral, dessas aflições do corriqueiro afetivo. Desencontros, amores não correspondidos, ingratidões, traições generalizadas. E vai por aí afora, que cada um tem a sua cruz. Talvez seja isso, talvez seja aquilo, quem sabe não é aquilo outro. E toma talvezes. Porque semelhantes eventos se devem a uma combinação infinita de fatores, como as letras do alfabeto, que se prestam à representação gráfica de quantas palavras.
Entre tantas incertezas, entretanto, algumas certezas ressaltam. A principal delas é que a escolha é feita pela consciência profunda do ser em questão, em consonância com a vontade do Pai. Em seguida, que as opções obedecem às idiossincrasias. Depois, que a lei das equivalências é incontestável, ou tudo seria
(última capa do vol. XIII)
um absurdo inominável. Por fim, mas deixando uma margem para que outras certezas surjam, na esteira do discernimento a crescer, temos que tais desgraças atingem todos os patamares evolutivos localizados no campo de atuação do livre arbítrio. E até antes dele. Depois, não, porque depois não haverá opção. Só o reto dever.
A dimensão dos infortúnios, naturalmente, condiciona-se à capacidade sensitiva do ser. E essa, por sua vez, relaciona-se ao estágio evolutivo. De tal forma que os menos evoluídos, com pouco discernimento e emoções apenas voltadas para a satisfação dos instintos, pouco sentem. Têm precárias condições de aquilatar os envolvimentos psicológicos da vida em sociedade, em que a competição se faz acirrada, em todos os sentidos, gerando desconfianças e defensividades exacerbadas.
Já quando o intelecto se faz proeminente, e a moral se apercebe das premências da reforma íntima, as desditas atingem o seu clímax. A dimensão da dor se localiza, entrementes, na susceptibilidade individual, e não nas tramas exteriores, que são aparências. No máximo, são elas coadjuvantes do que tem de acontecer.