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    Esquerda Caviar: A hipocrisia dos artistas e intelectuais progressistas no Brasil e no mundo

    Por Rodrigo Constantino
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    Citações de Esquerda Caviar: A hipocrisia dos artistas e intelectuais progressistas no Brasil e no mundo

    É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar — bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola…

    “o argumento pela intimidação é uma confissão de impotência intelectual”.

    “Quando você quer ajudar as pessoas, você diz a verdade a elas; quando você quer se ajudar, você diz a elas aquilo que querem escutar”.

    Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual. No coletivo, não devemos tentar trazer a felicidade para toda a sociedade. O paraíso não é igual para todos.

    “Os marxistas inteligentes são patifes; os marxistas honestos são burros; e os inteligentes e honestos nunca são marxistas.”

    Ou, como resumiu ainda mais Mark Twain, “Barulho não prova nada: uma galinha bota um ovo e cacareja como se tivesse botado um asteroide”. Mas fazer barulho é com a esquerda caviar mesmo. O

    Os grandes defensores dos fracos e oprimidos contra as “elites” — como se não fossem parte da elite. Há um pequeno detalhe: normalmente, muitos deles são ricos graças ao capitalismo que atacam; vivem no conforto do Ocidente que desprezam; gozam da liberdade de expressão que inexiste na Cuba que tanto proclamam; e desfrutam da paz e da segurança conquistadas pelo poder militar do Tio Sam que abominam. Ninguém

    Salvar o planeta, proteger os índios, cuidar das crianças africanas, enfrentar os ricos capitalistas em nome da justiça social, pagar a dívida histórica com os negros, acabar com as guerras, enaltecer as diferenças culturais, idealizar os jovens, estas são algumas das bandeiras dos abnegados artistas e intelectuais. Os

    Os artistas e os intelectuais se tornaram os grandes ícones desse movimento. Todas as causas vistas como nobres são abraçadas por essa turma, que parece infinitamente mais preocupada com os aplausos da plateia e com a própria sensação de superioridade moral do que com os resultados concretos daquilo que prega.

    “tudo é farsa na pretensa vida superbem resolvida dessa gente superlegal envolvida em jantares inteligentes”. Tudo

    Ninguém melhor que Roberto Campos resumiu o fenômeno: É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar — bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola…

    A estratégia dos fracos é dar um jeito de se valer da sua condição de fracos a fim de justificar os seus piores fantasmas. Em vista disso, o objetivo ideológico principal é mostrar que os fracos são os únicos efetivamente capazes de propor um mundo melhor; mundo que só não se realiza efetivamente porque os outros não permitem.

    Há um gradiente na relação entre insegurança subjetiva e autoritarismo. Quanto maior a insegurança subjetiva — seja por razões internas como timidez, temor, inferioridade, culpa etc., ou por razões externas como crises socioeconômicas, hiperinflação, ameaça bélica, catástrofes — maior é a tentação de se entregar nas mãos de alguém que se apresenta como salvador ou dirigente, o que incrementa o vínculo com o autoritarismo.

    divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar — bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola…

    Além disso, a liberdade demanda responsabilidade, e muitos fogem daquela por medo desta. Ao aceitar o livre-arbítrio, ao reconhecer que podemos não ter o controle de tudo em nossa volta, mas que temos ao menos algum controle sobre como reagir aos estímulos de fora, o sujeito precisa se implicar, precisa carregar o fardo de suas escolhas, para o bem ou para o mal. Se o sucesso tem boa dose de mérito, então o fracasso tem sua parcela de responsabilidade. Não é fácil tolerar isso.

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