Esquerdismo: Doença Infantil do Comunismo
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“enfurecido” pelos horrores do capitalismo é, como o anarquismo, um fenômeno social comum a todos os países capitalistas. São por demais conhecidas a inconstância e a esterilidade dessas veleidades revolucionárias, assim como a facilidade com que se transformam rapidamente em submissão, apatia, fantasias, e mesmo num entusiasmo “furioso” por essa ou aquela tendência burguesa “em moda”.
a centralização incondicional e a disciplina mais severa do proletariado constituem uma das condições fundamentais da vitória sobre a burguesia.
A ditadura do proletariado é a guerra mais severa e implacável da nova classe contra um inimigo mais poderoso, a burguesia,
E se os bolcheviques conseguiram tal resultado foi exclusivamente porque desmascararam impiedosamente e expulsaram os revolucionários de boca, obstinados em não compreender que é necessário recuar, que é preciso saber recuar, que é obrigatório aprender a atuar legalmente nos mais reacionários parlamentos e nas organizações sindicais, cooperativas, nas organizações de socorros mútuos e outras semelhantes, por mais reacionárias que sejam.
Por tudo isso, a ditadura do proletariado é necessária, e a vitória sobre a burguesia torna-se impossível sem uma guerra prolongada, tenaz, desesperada, mortal; uma guerra que exige serenidade, disciplina, firmeza, inflexibilidade e uma vontade única.
uma república burguesa com uma Constituinte era preferível à mesma república sem Constituinte, mas que a república “operária-camponesa” soviética é melhor que qualquer república democrático-burguesa, parlamentar.
os antigos heróis da II Internacional fracassam em toda parte, por não terem sabido compreender, do mesmo modo que os nossos mencheviques, o papel e a importância dos Soviets. A experiência demonstrou que, em algumas questões essenciais da revolução proletária, todos os países passarão, inevitavelmente, por onde a Rússia passou.
ser “esquerdista” consistia, para os social-revolucionários, em rir dos pecados oportunistas, relativamente leves, da social-democracia alemã, ao mesmo tempo que imitavam os ultra-oportunistas desse mesmo partido, em questões como a agrária ou a da ditadura do proletariado.
os fabianos, os “independentes” e os “trabalhistas “í21 na Inglaterra assumiram, com os bandidos de sua própria burguesia e, às vezes, da burguesia “aliada”, compromissos dirigidos contra o proletariado revolucionário de seu próprio país, esses senhores agiram como cúmplices dos bandidos.
Em 1908, os bolcheviques “de esquerda” foram expulsos de nosso partido, em virtude de seu empenho em não querer compreender a necessidade de participar num “parlamento” ultra-reacionário. Os “esquerdistas”, entre os quais havia muitos excelentes revolucionários que depois
0 pequeno-burguês”enfurecido” pelos horrores do capitalismo é, como o anarquismo, um fenômeno social comum a todos os países capitalistas.
Os partidos revolucionários têm de completar sua instrução. Aprenderam a desencadear a ofensiva. Agora têm que compreender que essa ciência deve ser completada pela de saber recuar ordenadamente.
Naturalmente, seria o maior dos erros exagerar o alcance dessa verdade, aplicando-a a outros aspectos da nossa revolução além de alguns dos fundamentais. Também seria errado não ter em conta que depois da vitória da revolução proletária, mesmo que seja em apenas um dos países adiantados, se produzirá, com toda certeza, uma radical transformação: a Rússia, logo depois disso, transformar-se-á não em país modelo, e sim, de novo, em pais atrasado
V – O comunismo “de esquerda” na Alemanha. Chefes, Partido, Classe, Massas.Os comunistas alemães, de quem vamos falar agora, não se chamam de “esquerdistas”, mas de “oposição de princípio”, se não me engano. Mas, pelo que se segue, pode-se ver que têm todos os sintomas da “doença infantil do esquerdismo”.