Estrelinha, Poder e Torpor, são personagens do género de deuses olímpicos, que estão convencidos que põem e dispõem no que respeita aos assuntos humanos. De facto, Estrelinha surge como propiciadora do Acaso, que cada ser humano julga poder escolher, em vez do Destino. Poder é demasiado poderoso para que alguma coisa saia do seu controlo, nem que seja o Acaso. Torpor é aquele ser que boceja e impregna tudo e todos de inatividade, o contrário da motivação de Estrelinha. Os seres humanos, como Revolucionário, como Filantropo, como Paixão e como Outros, debatem-se com duas ordens de razões: uma, respeitante à Revolução; outra, respeitante ao amor, ao amor de Filantropo por Paixão, de Revolucionário por ela, mas também por Amor. Finalmente, algum desencanto, nomeadamente de Revolucionário, perpassa por todos os personagens, a ponto de, aparentemente, nada parecer ter algum sentido, a não ser o da Festa que comemora a Revolução. Mas, quando tudo parece traçado, que sentido tem qualquer escolha, ainda que pareça real?
ESTRELINHA PODER E TORPOR
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