?Eu hei-de amar uma puta? é uma espécie de ensaio sobre a solidão. É uma história de amor e de perda, um romance sádico e retorcido carregado de obstáculos. É a história de um Pedro e de uma Alice que, como tantos outros Pedros e tantas outras Alices, teimam em ser atropelados pelos efeitos adversos da vida. Não é um livro de culto, nem uma obra de arte, não é sequer um livro extraordinário, mas é o livro, ou melhor: são as palavras que ficaram mudas nas gavetas durante a minha adolescência. É, talvez, uma tentativa falhada de responder à eterna questão que me atormenta desde a morte da minha avó: ?quando perdes o que há para perder, o que te faz continuar??. Ou talvez não seja nada disso.
Talvez seja apenas um desabafo.
Talvez seja apenas um desabafo.