Envolto por uma atmosfera de profecia apocalíptica, evocada pela epígrafe que abre o romance, assim começa Eva.
Eva, personagem que dá nome a este romance distópico, é um homem que vive no ano de 2175, e, nesta época, a Terra já não é mais a mesma. O avanço tecnológico e científico modificou profundamente a humanidade, sua forma de viver e ver o mundo. A sociedade passou a ser composta apenas de pessoas boas, produtivas e eticamente irrepreensíveis. Não há males que assolem a humanidade. Porém Eva tem outro olhar e não vê perfeição neste mundo, sua alma de poeta diz que viramos pedra.
Impossibilitado de morrer, Eva enfrenta uma profunda crise existencial e não consegue ter esperanças até que uma reviravolta inesperada acontece. É nesse momento que a narrativa ganha dinamismo e as ações são mais acentuadas. Eva passa a conhecer outra realidade, que até então não sabia ser possível. Essa descoberta o leva a novos questionamentos e novos anseios, mas também o coloca diante de um caos iminente.
Sonho e realidade têm um importante papel nesta história, uma vez que um está atrelado ao outro. Os sonhos de Eva movimentam a ação narrativa num tom de profecia e ganham uma interessante conotação, pois Eva é persuadido a ser um messias.
Eva é uma personagem complexa e cheia de contradições. Seu nome pulsa vida, mas parece desejar a morte. Porém deseja a morte por viver uma vida morta. Logo seu clamor pela morte é um clamor pela vida. E a vida na Terra lhe parece cada vez mais mortal. Os domínios e sistemas que garantem a perfeição impõem fardos petrificadores, e a alternativa que a ele se apresenta como libertadora, se torna tão opressora quanto. O caos apocalíptico é inevitável, e Eva está nele.
Eva, personagem que dá nome a este romance distópico, é um homem que vive no ano de 2175, e, nesta época, a Terra já não é mais a mesma. O avanço tecnológico e científico modificou profundamente a humanidade, sua forma de viver e ver o mundo. A sociedade passou a ser composta apenas de pessoas boas, produtivas e eticamente irrepreensíveis. Não há males que assolem a humanidade. Porém Eva tem outro olhar e não vê perfeição neste mundo, sua alma de poeta diz que viramos pedra.
Impossibilitado de morrer, Eva enfrenta uma profunda crise existencial e não consegue ter esperanças até que uma reviravolta inesperada acontece. É nesse momento que a narrativa ganha dinamismo e as ações são mais acentuadas. Eva passa a conhecer outra realidade, que até então não sabia ser possível. Essa descoberta o leva a novos questionamentos e novos anseios, mas também o coloca diante de um caos iminente.
Sonho e realidade têm um importante papel nesta história, uma vez que um está atrelado ao outro. Os sonhos de Eva movimentam a ação narrativa num tom de profecia e ganham uma interessante conotação, pois Eva é persuadido a ser um messias.
Eva é uma personagem complexa e cheia de contradições. Seu nome pulsa vida, mas parece desejar a morte. Porém deseja a morte por viver uma vida morta. Logo seu clamor pela morte é um clamor pela vida. E a vida na Terra lhe parece cada vez mais mortal. Os domínios e sistemas que garantem a perfeição impõem fardos petrificadores, e a alternativa que a ele se apresenta como libertadora, se torna tão opressora quanto. O caos apocalíptico é inevitável, e Eva está nele.