Evolução em Dois Mundos
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A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as consequências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.
toda matéria é energia tornada visível e que toda energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio.
O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito,
centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do plano superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada,
fluido cósmico ou plasma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da natureza, motivo pelo qual já se afirmou, e com toda a razão, que “em Deus nos movemos e existimos”.
será lícito comparar os princípios germinativos, nos domínios inferiores, aos traços da Geometria elementar, que apenas cogita de linhas e figuras simples da evolução, para encontrar, nesses mesmos princípios, nos domínios superiores da alma, a Geometria transcendente, aplicada aos cálculos diferenciais e integrais das questões de causa e efeito.
sabendo-se, porém, que os devedores de hoje voltarão amanhã ao acerto das próprias contas.
Em semelhante desequilíbrio, as vítimas se acomodam, por tempo indeterminado, à pressão externa dos verdugos; contudo, em outras eventualidades, sofrem-lhes a intromissão direta na intimidade dos próprios tecidos, em ocupação impertinente que, às vezes, se degenera em conflito destruidor
dentro da lei de ação e reação que a cada um confere hoje o equilíbrio ou o desequilíbrio, por suas obras
sofrem-lhes a intromissão direta na intimidade dos próprios tecidos, em ocupação impertinente que, às vezes, se degenera em conflito destruidor
reencontre os credores ou as circunstâncias imprescindíveis, junto aos quais se redima perante a Lei.
que se o amor consola, instrui, ameniza, levanta, recupera e redime, todos estamos condicionados à justiça a que voluntariamente nos rendemos, perante a vida eterna, justiça que preceitua, conforme o ensinamento de nosso Senhor Jesus Cristo, seja dado isso ou aquilo “a cada um segundo as suas próprias obras”, cabendo-nos recordar que as obras felizes ou menos felizes podem ser fruto de nossa orientação todos os dias e, por isso mesmo, todos os dias será possível alterar o rumo de nosso próprio roteiro.
mediunidade, no entanto, é faculdade inerente à própria vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e desacertos, é qual o dom da visão comum, peculiar a todas as criaturas, responsável por tantas glórias e tantos infortúnios na Terra.
Consagra amor supremo ao Pai de bondade eterna, nele reconhecendo a tua divina origem. Precata-te contra os enganos do antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos absolutos pelos acanhados atributos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho. Abstém-te de envolver o Julgamento divino na estreiteza de teus julgamentos. Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em benefício daqueles que te atendem na esfera de trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência. Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável por sua natureza sublime. Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires. Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientada que voltarão sobre ti mesmo. Evita a apropriação indébita para que não agraves as próprias dívidas. Desterra de teus lábios toda palavra dolosa a fim de que se não transforme, um dia, em tropeço para os teus pés. Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranquilidade, ao preço do esforço próprio, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã.