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    Fernando Pessoa: Uma quase autobiografia

    Por José Paulo Cavalcanti Filho
    Existem 14 citações disponíveis para Fernando Pessoa: Uma quase autobiografia

    Sobre

    Fernando Pessoa: uma quase autobiografia é a mais completa obra de referência das muitas personas assumidas pelo poeta português. Seus heterônimos, muitos deles desconhecidos do grande público, revelam-se no livro de José Paulo Cavalcanti com riqueza de detalhes, apresentando a produção e as origens de cada um desses que habitaram o imaginário e a escrita de Fernando Pessoa. Desde a sua morte, em 1935, mais de seis mil livros foram publicados sobre a obra do escritor português, mas biografias só existem três (1950, publicada em Portugal; 1986, na Espanha, e 1996, na França), além de uma fotobiografia, que fará parte da exposição. Fernando Pessoa morreu aos 47 anos e passou a maior parte deles em Lisboa. Sua vida, voltada inteiramente para a arte, despertou em Cavalcanti o desejo de reverberar versos como o de sua persona mais famosa, o poeta Álvaro de Campos: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” E foi com essa determinação que o escritor pernambucano dedicou os últimos 10 anos à vida e obra do poeta.
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    Citações de Fernando Pessoa: Uma quase autobiografia

    Entre o sono e o sonho, Entre mim e o que em mim É o que eu me suponho, Corre um rio sem fim.

    “Nascemos sem saber falar e morremos sem ter sabido dizer… e em torno disto, como uma abelha em torno de onde não há flores, paira incógnito um inútil destino.”

    “Cada um de nós é um grão de pó que o vento da vida levanta, e depois deixa cair.”

    “Deus criou-me para criança e deixou-me sempre criança. Mas por que deixou que a Vida me batesse e me tirasse os brinquedos, e me deixasse só?”

    Nunca voltarei. Nunca voltarei porque nunca se volta. O lugar a que se volta é sempre outro.

    (Todas as horas ferem, a derradeira mata).

    Ai que prazer Não cumprir um dever,570 Ter um livro para ler E não o fazer! Ler é maçada.571 Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como tem tempo não tem pressa… Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma. Quanto é melhor, quando há bruma, Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não! Grande é a poesia, a bondade e as danças… Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca…572 O mais do que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças573 Nem consta que tivesse biblioteca… “Liberdade”,574 Fernando Pessoa

    Sr. Doutor Alfredo Pimenta é homem que lê ao quilo e estuda ao metro. Resultado — ignorância quilométrica. Há psiquiatras que dizem que os imbecis têm uma acentuada tendência aritmética. O Sr. Doutor Alfredo Pimenta faz milagres. Lê livros escritos em línguas que não conhece; compreende perfeitamente assuntos de que não sabe nada. O Sr. Doutor A[lfredo] P[imenta], sem saber latim, é, pelo menos honoris causa, Doutor em Improbidade.”

    “um louco que sonha alto, contribuo talvez para engrandecer o universo; porque quem, morrendo, deixa escrito um verso belo, deixou mais ricos os céus e a terra e mais emotivamente misteriosa a razão de haver estrelas e gente”.

    Nada na sua vida é surpreendente, nada, exceto os seus poemas. “Tornei-me uma vida lida.”

    Não me queiram converter a convicção: sou lúcido. Já disse: sou lúcido. Nada de estéticas com coração: sou lúcido. Merda! Sou lúcido. Sem título (sem data), Álvaro de Campos

    “Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.” “Poemas inconjuntos”, Alberto Caeiro

    (A vida é como uma fábula; não importa quanto seja longa, mas que seja bem narrada. Sêneca

    Pacto celebrado por Alexander Search, do Inferno, de Lugar Nenhum, com Jacó Satã, Mestre, embora não rei, do mesmo lugar: 1. Nunca desistir ou se abster do propósito de fazer bem à Humanidade. 2. Nunca escrever coisas, sensuais ou de outro modo nefastas, que sejam malfazejas e prejudiquem os que leem. 3. Nunca esquecer, quando atacar a religião em nome da verdade, que a religião não pode ser substituída, e que o pobre homem chora nas trevas. 4. Nunca esquecer o sofrimento e a doença dos homens. † Satã                                             2 de outubro de 1907 Sua marca                                    Alexander Search

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