O livro apresenta um exame da lógica da negação – ou lógica da ambiguidade essencial da consciência – como núcleo metodológico da filosofia de Gaston Bachelard. Seu ponto de partida é a consideração da “filosofia do não”, uma reformulação do pensamento estruturada sobre a necessidade epistemológica de opor-se ao modo de conhecimento clássico, enquanto modo de valorização da negatividade, da crítica e da contradição, considerados novos vetores de progresso dos saberes estético e científico. O jogo de oposições assume nesta abordagem o papel de impulso à expansão da consciência, ao ressaltar a lógica de contradições que, em tal modo, revela simultaneamente – como fundamento da investigação bachelardiana – a necessidade de abertura e de valorização da imaginação criadora, vislumbre de novas estratégias do saber.
•O primeiro capítulo aborda a atuação deste dinamismo de polaridades e ambivalências como estratégia de demonstração e crescimento do saber epistemológico de Bachelard;
•o segundo, realiza um percurso análogo no campo da poética, estudando imaginação e devaneio como fulcros de infinitas e fecundas contradições.
•O terceiro capítulo explora as possibilidades desta lógica de oposições, que põe em relevo a complementaridade entre ciência e arte, e possibilita a compreensão da obra bachelardiana como unidade essencial.
•O primeiro capítulo aborda a atuação deste dinamismo de polaridades e ambivalências como estratégia de demonstração e crescimento do saber epistemológico de Bachelard;
•o segundo, realiza um percurso análogo no campo da poética, estudando imaginação e devaneio como fulcros de infinitas e fecundas contradições.
•O terceiro capítulo explora as possibilidades desta lógica de oposições, que põe em relevo a complementaridade entre ciência e arte, e possibilita a compreensão da obra bachelardiana como unidade essencial.