Livro de poesia que aborda as diversas formas de amar, com metáforas ricas, ritmo pautado na sonoridade inventiva de cada verso, qual orquestra que arranja, aos poucos, um concerto inesquecível.
O autor elabora sua obra como os dias tecem cada destino, cada criação.
Livro elogiado pela crítica, quando da sua 1ª edição, como podemos verificar a seguir:
?Entre todas as formas de comunicação e de alteridade, me parece ser a poesia aquela que melhor expressa os sentimentos e melhor catalisa e compartilha a tensão que o homem de todas as idades carrega. E isto principalmente quando se trata de uma poesia de alta qualidade, tal a que se encontra gravada e condensada em Geografia do Amor em Transe, de autoria de Francinilto Almeida. Admiro não apenas a engenharia poética que se perfaz nas páginas deste livro, mas também a obstinação do autor em permanecer fiel ao seu ideário de artista. De parabéns, pois, com a reedição deste livro, a poesia do Ceará e do Brasil.? - DIMAS MACEDO - Poeta e Crítico Literário - Da Academia Cearense de Letras
* * * * *
?Caro Poeta
Francinilto Almeida:
Tomando por bases a regra francesa do versos livre, aplicada por Henri de Régnier em ?La Corbeille dês Heures?, e a normativa do ?verso livre cem por cento?, concebida por Manuel Bandeira, escrevi meu próximo livro DIRETRIZES DA LINGUAGEM POÉTICA.
Na abonação dessas matrizes estruturais, selecionei como modelares tão-somente poemas escritos a partir da Semana de Arte Moderna, cada verso demarcado por vírgula, exclamação, interrogação, ponto final ou pausa fônica.
Como exemplo dessa norma estruturativa, transcrevo a primeira estrofe do seu poema ?Capelinha Branca?:
?Vazia de crença e esperança,
Capelinha Branca,
envelhecida de tanto esperar.
Já foste um banquete,
uma mesa posta ao ar livre,
farol rompendo a escuridão.
Um oásis, um astro,
mas quem responderá por ti,
Capelinha Branca??
Em GEOGRAFIA DO AMOR EM TRANSE, identifique essa normativa linearmente absoluta em outros em outros poemas, numa demonstração de sua acuidade rítmica e melódica, a exemplo de ?Promessa? e ?Canção para noites insones?. Mas, em seu contexto global, sua tendência para esse labor artisticamente enlevante se mostra convincentemente demonstrada. Parabéns, Poeta amigo.? - F. S. NASCIMENTO - Membro da Academia Cearense de Letras.
* * * * *
?Fortaleza, 18 de janeiro de 2005
Prezadíssimo Poeta
Francinilto Almeida
Meus cumprimentos
Poeta, já escrevi mais de uma vez, sem resposta.
Se este de agora chegar, por favor confirme. O e-mail que veio no seu livro também não responde. Tá danado!
Bem que gostaria de dar um passeio, conhecer o Castanhão, comer uns tucunarés no Lima Campos ? mas cadê o tempo?
Abro a janela, escancaro meu abrigo.
O mundo inteiro é um cubículo a céu aberto.
Poeta, nestes dois versos você sintetiza todo o olhar por sobre. Nada mais exato que uma janela, postado nela, divagando o mundo, unificando os tempos. A irrefreável compulsão por janelas: ao mesmo tempo, abrigo, pelo lado de dentro; ao mesmo tempo, exterior, porta de entrada (ou de saída?) ao cubículo mundo, como você diz. Com o grande abraço.? - SOARES FEITOSA - Poeta e Criador do Portal Jornal de Poesia
* * * * *
?Ah! Aquele alpendre era um país!?
Prezado poeta Francinilto Almeida:
Recebi ? e já li ? o seu ?Geografia do Amor em Transe?, feito, enquanto objeto, aí mesmo em Tabuleiro, o que, confesso, me surpreendeu, pois sei o quanto não é fácil se confeccionar um livro. Gostei e não foi pouco. Você tem o estro e o diapasão da boa poesia, coisa que se tem ou não. Quem não tem, não vai achar nunca, por mais que procure. (...) Sou péssimo para escrever sobre poesia; gosto ou não; gostei. Qualquer dia desses, quem sabe, a gente se topa por aí, e, então, poderemos conversar com mais detalhes sobre este tema que nos é tão caro. Onde é que fica Olho d´Água dos Currais? Ô nome bonito! Grande abraço. - VIRGÍLIO MAIA - Membro da Academia Cearense de Letras.
O autor elabora sua obra como os dias tecem cada destino, cada criação.
Livro elogiado pela crítica, quando da sua 1ª edição, como podemos verificar a seguir:
?Entre todas as formas de comunicação e de alteridade, me parece ser a poesia aquela que melhor expressa os sentimentos e melhor catalisa e compartilha a tensão que o homem de todas as idades carrega. E isto principalmente quando se trata de uma poesia de alta qualidade, tal a que se encontra gravada e condensada em Geografia do Amor em Transe, de autoria de Francinilto Almeida. Admiro não apenas a engenharia poética que se perfaz nas páginas deste livro, mas também a obstinação do autor em permanecer fiel ao seu ideário de artista. De parabéns, pois, com a reedição deste livro, a poesia do Ceará e do Brasil.? - DIMAS MACEDO - Poeta e Crítico Literário - Da Academia Cearense de Letras
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?Caro Poeta
Francinilto Almeida:
Tomando por bases a regra francesa do versos livre, aplicada por Henri de Régnier em ?La Corbeille dês Heures?, e a normativa do ?verso livre cem por cento?, concebida por Manuel Bandeira, escrevi meu próximo livro DIRETRIZES DA LINGUAGEM POÉTICA.
Na abonação dessas matrizes estruturais, selecionei como modelares tão-somente poemas escritos a partir da Semana de Arte Moderna, cada verso demarcado por vírgula, exclamação, interrogação, ponto final ou pausa fônica.
Como exemplo dessa norma estruturativa, transcrevo a primeira estrofe do seu poema ?Capelinha Branca?:
?Vazia de crença e esperança,
Capelinha Branca,
envelhecida de tanto esperar.
Já foste um banquete,
uma mesa posta ao ar livre,
farol rompendo a escuridão.
Um oásis, um astro,
mas quem responderá por ti,
Capelinha Branca??
Em GEOGRAFIA DO AMOR EM TRANSE, identifique essa normativa linearmente absoluta em outros em outros poemas, numa demonstração de sua acuidade rítmica e melódica, a exemplo de ?Promessa? e ?Canção para noites insones?. Mas, em seu contexto global, sua tendência para esse labor artisticamente enlevante se mostra convincentemente demonstrada. Parabéns, Poeta amigo.? - F. S. NASCIMENTO - Membro da Academia Cearense de Letras.
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?Fortaleza, 18 de janeiro de 2005
Prezadíssimo Poeta
Francinilto Almeida
Meus cumprimentos
Poeta, já escrevi mais de uma vez, sem resposta.
Se este de agora chegar, por favor confirme. O e-mail que veio no seu livro também não responde. Tá danado!
Bem que gostaria de dar um passeio, conhecer o Castanhão, comer uns tucunarés no Lima Campos ? mas cadê o tempo?
Abro a janela, escancaro meu abrigo.
O mundo inteiro é um cubículo a céu aberto.
Poeta, nestes dois versos você sintetiza todo o olhar por sobre. Nada mais exato que uma janela, postado nela, divagando o mundo, unificando os tempos. A irrefreável compulsão por janelas: ao mesmo tempo, abrigo, pelo lado de dentro; ao mesmo tempo, exterior, porta de entrada (ou de saída?) ao cubículo mundo, como você diz. Com o grande abraço.? - SOARES FEITOSA - Poeta e Criador do Portal Jornal de Poesia
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?Ah! Aquele alpendre era um país!?
Prezado poeta Francinilto Almeida:
Recebi ? e já li ? o seu ?Geografia do Amor em Transe?, feito, enquanto objeto, aí mesmo em Tabuleiro, o que, confesso, me surpreendeu, pois sei o quanto não é fácil se confeccionar um livro. Gostei e não foi pouco. Você tem o estro e o diapasão da boa poesia, coisa que se tem ou não. Quem não tem, não vai achar nunca, por mais que procure. (...) Sou péssimo para escrever sobre poesia; gosto ou não; gostei. Qualquer dia desses, quem sabe, a gente se topa por aí, e, então, poderemos conversar com mais detalhes sobre este tema que nos é tão caro. Onde é que fica Olho d´Água dos Currais? Ô nome bonito! Grande abraço. - VIRGÍLIO MAIA - Membro da Academia Cearense de Letras.