Uma reflexão sobre o periodismo português do século XIX não é uma história de pequenos acontecimentos. Muito mais que esse facto, é a mostra do recôndito da memória nacional. Neste sentido, importa iniciar este trabalho com uma pequena referência à cultura periodística deste país, que esquece o fenómeno do periodismo, como parente pobre, quando é o repositório mais rico de conhecimento dos povos no século em apreço. Há que recordar, revisitar, vitalizar esta memória para que não seja definitivamente rasurada. Distraído do passado, atraiçoando o presente, receando o futuro, Portugal cambaleia a cada passo, apesar das declarações esperançosas de alguns políticos, provavelmente para iludirem o povo e enganarem-se a eles próprios.
Sector incontestável da edição, forma narrativa de múltiplas inspirações, expressão gráfica de muitas tendências, a arte da imprensa passa a ter no século de oitocentos um reconhecimento à altura da sua importância numa paisagem cultural propícia ao germinar e desenvolvimento do espaço público liberal.
Através da análise histórica, política, comunicacional, ética e estética, o periodismo convida a descobrir e a compreender a riqueza de um modo de expressão e dos seus imensos recursos criativos.
Sector incontestável da edição, forma narrativa de múltiplas inspirações, expressão gráfica de muitas tendências, a arte da imprensa passa a ter no século de oitocentos um reconhecimento à altura da sua importância numa paisagem cultural propícia ao germinar e desenvolvimento do espaço público liberal.
Através da análise histórica, política, comunicacional, ética e estética, o periodismo convida a descobrir e a compreender a riqueza de um modo de expressão e dos seus imensos recursos criativos.