Esta obra visa colocar uma reivindicação do afã de saber e do prazer que este procura. Dividida em duas partes, na primeira, 'A teoria', Wagensberg erige um esquema conceitual - desde os cimentos das definições fundamentais - estímulo, conversação, compreensão - até a noção-chave, que sustenta o edifício, a de gozo intelectual. Esse conceito cifra uma susteita de que não há conhecimento verdadeiro sem gozo. Completam essa seção reflexões em que, à luz desse conceito, o autor revisita âmbitos como a criação e a educação, ou se mede com ensaístas que abordaram o tema de outras perspectivas, como George Steiner. Na segunda parte, 'A prática', recolhem-se 63 artigos - 'histórias e reflexões dos afazeres diários de um cientista'- nos quais surgem o estímulo, a conversa, a compreensão e a intuição numa variedade de casos e situações - viagens e jantares, leituras e conferências.
Gozo intelectual, o – teoria e pratica sobre a
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