Este relato diz respeito principalmente ao que vivenciei no comando de um pequeno grupo de operações de informações e combate, único que operou durante todo o período de luta no Araguaia, deixando um legado incontestável de combates leais, limpos e decisivos. É sabido por todos que o militar convive com o risco de danos físicos ou morte, seja nos treinamentos ou na guerra. É um fato permanente de sua profissão. O exercício da atividade militar, por natureza, exige o comprometimento da própria vida. O juramento militar não é, portanto, mera figura de retórica. Se morrer no combate faz parte de sua profissão, matar inclui-se com muito mais razão. Embora a guerrilha do Araguaia tenha sido um “fato irrelevante”, comparada ao valor de um Exército altamente profissional, era necessário neutralizá-la, reconduzindo ao bom caminho da legalidade os brasileiros iludidos por uma ideologia vergonhosa e apátrida. Escrever sobre toda a luta daria um verdadeiro compêndio, o que não é de meu feitio nem competência, muito menos minha intenção. Cito fatos, descrevo ações, faço comentários à luz da lógica, tão somente.O autor
Guerrilha do Araguaia: Relato de um Combatente
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