Lílian Paschoalin é médica-legista, professora universitária e mãe de um adolescente em tempo (nem tanto) integral. Nascida em Minas Gerais e atualmente rendida à profusão de cores do nordeste brasileiro, suas "HISTÓRIAS DE MULHERZINHA" (220 p.) tornaram-se um quase-diário, escrito na forma de crônicas fluidas, bem-humoradas e endereçadas primeiramente a mulheres que, tal como ela, procuram contrapontos de belezas e sonho em meio aos barulhos do cotidiano.
Em "Princesa Pós-Moderna", a autora dá um de seus tons:
"(...) Com a demissão da fada-madrinha, providencialmente substituída pelo cartão de crédito para o financiamento da produção, não há mais o perigo de a roupa se transformar. Mas a princesa resolve ir embora à meia-noite porque percebe que, no tal evento, os homens bebem demais, tornam-se inconvenientes demais - nada que lembre, nem remotamente, um príncipe - e ainda jogam latinhas pelo chão, pois a casa de shows sequer providenciou as lixeiras.
Cada um vai em sua própria carruagem (quer dizer, carro) e trata de voltar cedo para casa. Afinal, se ela (quer dizer, ele) também não vira abóbora, resta outro problema: a violência está pela hora da morte. Literalmente. E Cinderelas continuam saindo da festa sozinhas. Certo?"
E em "As Rosas Não Falam", oferece ainda outras pistas de seu estado de espírito:
"Se as rosas falassem, acho que só diriam coisas boas. As más, geralmente bem duras, seriam esmagadas, moldadas e expulsas no formato de alguns espinhos (as rosas têm que se proteger de algum jeito). Para eliminar qualquer resíduo daquela matéria-prima, o restante das coisas más seria jogado em sua própria seiva e, então, as flores sairiam ao sol: o calor faria a mistura evaporar e sair completamente, mas no exalar de seu perfume..."
"HISTÓRIAS DE MULHERZINHA... Crônicas e Metáforas para a Vida Real de Mulheres que São - ou pretendem ser - Felizes". Cinco capítulos e cinco brindes: à poesia, à imaginação, à Fonte de nossas melodias, a todos os nossos amores e, finalmente, às 'bonitezas' (como a autora define) da criação! Lílian Paschoalin é uma mulher de fé e é esse o olhar - o de acreditar que tudo pode ser bem melhor - que deseja imprimir sobre cada uma de suas linhas.
TIN-TIN!
Em "Princesa Pós-Moderna", a autora dá um de seus tons:
"(...) Com a demissão da fada-madrinha, providencialmente substituída pelo cartão de crédito para o financiamento da produção, não há mais o perigo de a roupa se transformar. Mas a princesa resolve ir embora à meia-noite porque percebe que, no tal evento, os homens bebem demais, tornam-se inconvenientes demais - nada que lembre, nem remotamente, um príncipe - e ainda jogam latinhas pelo chão, pois a casa de shows sequer providenciou as lixeiras.
Cada um vai em sua própria carruagem (quer dizer, carro) e trata de voltar cedo para casa. Afinal, se ela (quer dizer, ele) também não vira abóbora, resta outro problema: a violência está pela hora da morte. Literalmente. E Cinderelas continuam saindo da festa sozinhas. Certo?"
E em "As Rosas Não Falam", oferece ainda outras pistas de seu estado de espírito:
"Se as rosas falassem, acho que só diriam coisas boas. As más, geralmente bem duras, seriam esmagadas, moldadas e expulsas no formato de alguns espinhos (as rosas têm que se proteger de algum jeito). Para eliminar qualquer resíduo daquela matéria-prima, o restante das coisas más seria jogado em sua própria seiva e, então, as flores sairiam ao sol: o calor faria a mistura evaporar e sair completamente, mas no exalar de seu perfume..."
"HISTÓRIAS DE MULHERZINHA... Crônicas e Metáforas para a Vida Real de Mulheres que São - ou pretendem ser - Felizes". Cinco capítulos e cinco brindes: à poesia, à imaginação, à Fonte de nossas melodias, a todos os nossos amores e, finalmente, às 'bonitezas' (como a autora define) da criação! Lílian Paschoalin é uma mulher de fé e é esse o olhar - o de acreditar que tudo pode ser bem melhor - que deseja imprimir sobre cada uma de suas linhas.
TIN-TIN!
